Centenas de manifestantes tomaram as ruas de Hong Kong neste sábado (31) em mais um dia de protesto, apesar da proibição contra os atos anunciada pelas autoridades da região. Um grupo de radicais chegou a derrubar as barreiras de proteção instaladas ao redor do complexo que abriga o Parlamento e a sede do Executivo de Hong Kong. Com escudos, os manifestantes atacaram bombas incendiárias contra os policiais, que responderam com gás lacrimogêneo, jatos de água e tinta azul para dispersar a multidão. Alguns militantes foram detidos, segundo a CNN, mas ainda não há confirmação sobre o número correto. Ontem (30), o protesto para marcar o quinto aniversário do dia em que o governo chinês negou a possibilidade de eleições abertas em Hong Kong foi banido pelas autoridades e cancelados pelos organizadores. A decisão havia sido anunciado após a prisão dos principais líderes do movimento pró-democracia no território, entre eles Joshua Wong, Agnes Chow e Andy Chan. A série de protesto em Hong Kong teve início em junho e foi realizada contra uma proposta de lei do governo que permitiria extradições judiciais para a China continental, acusada de reduzir a autonomia da antiga colônia britânica em favor de uma maior interferência de Pequim.
