Marinha dos EUA dispensa comandante na Ásia após colisões

23 ago 2017 - 09h03
(atualizado às 09h24)
Destróier de mísseis guiados norte-americano USS Fitzgerald, após colisão na base naval de Yokosuka, no Japão 18/06/2017 REUTERS/Toru Hanai
Destróier de mísseis guiados norte-americano USS Fitzgerald, após colisão na base naval de Yokosuka, no Japão 18/06/2017 REUTERS/Toru Hanai
Foto: Reuters

A Marinha dos Estados Unidos informou nesta quarta-feira que dispensou o comandante da Sétima Frota, o vice-almirante Joseph Aucoin, depois de uma série de colisões envolvendo navios de guerra norte-americano na Ásia e em meio às buscas por 10 marinheiros desaparecidos desde o incidente mais recente.

O afastamento de Aucoin vem na esteira de uma colisão ocorrida de madrugada de segunda-feira entre um destróier de mísseis teleguiados e uma embarcação comercial ao leste da Cingapura e da Malásia, o quarto grande acidente da frota dos EUA no oceano Pacífico neste ano.

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"O almirante Scott Swift, comandante da frota dos EUA no Pacífico, dispensou hoje o comandante da Sétima Frota, o vice-almirante Joseph Aucoin, devido a uma perda de confiança em sua capacidade de comandar", disse a Marinha dos EUA em um informe à imprensa.

Swift, que viajou ao Japão para dispensar Aucoin, ordenou que seu vice-comandante da frota no Pacífico, o contra-almirante Phil Sawyer, assuma imediatamente o comando da poderosa força.

Aucoin deveria deixar o posto no mês que vem, e Sawyer, oficial de submarino de formação, já estava escalado para substituí-lo.

"Apoio a decisão do almirante Swift de instalar uma nova liderança. O novo comandante da Sétima Frota deve ajudar a levar sua equipe adiante, concentrando os esforços em operações seguras e eficientes", disse o Chefe de Operações Navais da Marinha, almirante John Richardson, em um comunicado.

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A Sétima Frota, sediada no Japão, opera até 70 navios, incluindo o único porta-aviões da Marinha dos EUA em movimento, e tem cerca de 140 aeronaves e 20 mil marinheiros. A força atua em uma área de 124 milhões de quilômetros quadrados a partir de bases no Japão, Coreia do Sul e Cingapura.

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