Mark Zuckerberg defende ‘energia masculina’ no trabalho e critica políticas de Biden

CEO da Meta defende celebração de características agressivas no ambiente corporativo e questiona políticas do governo Biden

11 jan 2025 - 17h56
(atualizado às 18h00)
CEO da Meta elogiou Donald Trump publicamente
CEO da Meta elogiou Donald Trump publicamente
Foto: reprodução/youtube / Flipar

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, afirmou que as empresas devem abraçar mais a “energia masculina” em suas culturas organizacionais, destacando que o ambiente corporativo tem se tornado “culturalmente neutro” e afastado de características como a agressividade. A declaração foi feita durante sua participação no podcast The Joe Rogan Experience, lançado na última sexta-feira, 10.

“Energia masculina, eu acho que é boa, e obviamente a sociedade tem bastante disso, mas acho que a cultura corporativa estava realmente tentando se afastar disso”, disse Zuckerberg. Ele destacou que tanto a energia masculina quanto a feminina têm seu valor, mas criticou o que considera uma tendência corporativa de neutralidade cultural que, segundo ele, suprime certas características importantes no trabalho.

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Zuckerberg também fez referência à sua trajetória pessoal, mencionando que cresceu com três irmãs e que é pai de três filhas. Ele reforçou o desejo de que as mulheres tenham mais espaço nas corporações, mas sem que isso implique em neutralizar traços "tradicionalmente masculinos". “Você quer que as mulheres possam ter sucesso e que as empresas possam desbloquear todo o valor de ter grandes pessoas, independentemente de sua origem ou gênero”, pontuou.

Críticas ao governo Biden

Durante a conversa com Joe Rogan, Zuckerberg não poupou críticas à gestão Biden, destacando episódios em que funcionários da Casa Branca, segundo ele, "gritaram" e "xingaram" representantes da Meta ao discutirem a moderação de conteúdos sobre a pandemia. “Foi brutal”, disse o executivo, apontando que o governo ultrapassou limites ao exigir a remoção de postagens, inclusive sátiras, o que teria fomentado desconfiança entre eleitores.

O CEO da Meta também tem demonstrado alinhamento com o retorno de Donald Trump à Casa Branca. Desde as eleições nos EUA, Zuckerberg tomou medidas que reforçam essa aproximação, como mudanças nas políticas de conteúdo de suas plataformas, elogios públicos ao ex-presidente e a inclusão de um apoiador-chave de Trump no conselho da Meta. "Acho que ele só quer que a América vença", declarou Zuckerberg.

A resposta de Biden veio nesta sexta-feira, 10, durante uma rara coletiva de imprensa na Casa Branca. O presidente criticou a decisão da Meta de encerrar a checagem de fatos nos EUA, afirmando que tal medida é "contrária a tudo que os EUA representa". "É realmente vergonhoso", concluiu Biden.

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Fonte: Redação Terra
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