Merkel propõe plano de 3 fases para suspender restrições do coronavírus

22 fev 2021 - 09h50

A chanceler alemã, Angela Merkel, quer um plano escalonado para suspender as restrições do coronavírus que envolve um aumento dos exames, disse ela em uma reunião do comitê de liderança de seu partido, a União Democrata-Cristã, de acordo com dois participantes.

Chanceler alemã, Angela Merkel
22/02/2021
REUTERS/Annegret Hilse
Chanceler alemã, Angela Merkel 22/02/2021 REUTERS/Annegret Hilse
Foto: Reuters

Merkel quer reabrir partes da sociedade em três estágios, começando com a expansão do número de contatos pessoais, seguida pela escolas tradicionais e vocacionais e depois grupos esportivos, restaurantes e instituições culturais, segundo os participantes.

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A chanceler disse na reunião que é importante que as medidas para a suspensão das restrições não causem novos contratempos provocando uma disseminação maior de variantes do vírus.

A Alemanha intensificou as restrições para conter o alastramento do coronavírus até 7 de março, mas escolas primárias e creches começaram a reabrir em 10 Estados nesta segunda-feira, e cabeleireiros devem reabrir as portas novamente na semana que vem.

O número de novas infecções diárias estagnou ao longo da semana passada, e a taxa de incidência de sete dias ficou em torno de 60 casos para 100 mil habitantes. Também nesta segunda-feira, o país relatou 4.369 infecções novas e 62 mortes adicionais.

A partir de terça-feira, o chefe de gabinete de Merkel, Helge Braun, convocará um grupo de trabalho para propor um conceito para a próxima reunião do governo federal com premiês estaduais no dia 3 de março, disseram as fontes.

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O ministro da Saúde, Jens Spahn, também disse na reunião que quer começar a administrar vacinas em consultórios de médicos de família assim que entre três e cinco milhões de doses passarem a ser entregues semanalmente.

Problemas de produção e entregas atrasadas estão frustrando a distribuição de vacinas na Alemanha por ora. Até domingo, só pouco mais de 3,3 milhões de pessoas haviam recebido ao menos uma dose da vacina, o equivalente a 4% da população.

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