Militares ucranianos se casam em meio à guerra

Mais de 1,5 milhão de pessoas fugiram da Ucrânia desde a invasão da Rússia, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).

6 mar 2022 - 15h20
(atualizado às 15h23)
O casal se ajoelha em um campo cercado por outros soldados uniformizados
O casal se ajoelha em um campo cercado por outros soldados uniformizados
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Em meio ao horror sangrento da guerra, um casal das forças de defesa da Ucrânia se casou. A cerimônia ocorreu não muito longe de um posto de controle nos arredores de Kiev, a capital do país.

Na cena surreal, Valery e Lesya, ambos vestidos com uniforme camuflado, realizaram uma pequena cerimônia cercados por outros membros das forças armadas da Ucrânia - e pelo prefeito de Kiev.

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Soldado segura o capacete de Lesya acima da cabeça para proteger seu véu de casamento durante a cerimônia
Foto: Getty Images / BBC News Brasil
O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, parabeniza o casal pelo matrimônio
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Mais de 1,5 milhão de pessoas fugiram da Ucrânia desde a invasão da Rússia, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).

Sorridentes, Valery e Lesya compartilham uma bebida na celebração
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

O escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas atualizou o número de vítimas confirmadas na Ucrânia desde o início da invasão russa, no dia 24 de fevereiro.

O órgão diz que pelo menos 364 civis foram mortos, incluindo 25 crianças, e 759 outros feridos. Mas afirma que os números reais provavelmente serão "consideravelmente maiores".

"A maioria das baixas civis registradas foi causada pelo uso de armas explosivas com uma ampla área de impacto, incluindo artilharia pesada e sistemas de foguetes de lançamento múltiplo, mísseis e ataques aéreos", afirmou o escritório.

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A saída de civis da cidade de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, foi interrompida pelo segundo dia, segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

Forças ucranianas e russas culparam-se umas às outras por não respeitarem um cessar-fogo para permitir a saída da população local, depois que um acordo semelhante desmoronou ontem.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha espera começar a retirar 200 mil pessoas da cidade portuária sitiada.

E diz que suas equipes realizaram a abertura de uma rota de evacuação de Mariupol para Zaporizhzhia antes que "as hostilidades fossem retomadas".

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