Ministro da Saúde francês nega pedido de prefeita para reabrir parques de Paris

12 mai 2020 - 09h58

O ministro da Saúde da França, Olivier Véran, disse nesta terça-feira que parques e jardins permaneceriam fechados em Paris e na região metropolitana da capital francesa para limitar o risco de uma segunda onda de infecções por coronavírus, à medida que a França diminui gradualmente o confinamento em todo o país.

Pessoas em parque de Paris
10/05/2020 REUTERS/Charles Platiau
Pessoas em parque de Paris 10/05/2020 REUTERS/Charles Platiau
Foto: Reuters

A reação de Véran ocorreu após a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, pedir no Twitter a reabertura dos parques, fechados desde 17 de março, desde que as pessoas usassem máscaras.

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O ministro fez a declaração depois que multidões de parisienses se reuniram às margens do moderno canal de Saint-Martin e do rio Sena na segunda-feira para comemorar o abrandamento da quarentena.

A polícia teve que dispersar as multidões, e o ministro do Interior, Christophe Castaner, mais tarde pediu à prefeitura que proibisse o consumo de bebidas no canal e nas margens do rio Sena.

"Ainda não acabou. O vírus continua circulando... Em vista das imagens de ontem a que você se refere nas margens do rio Sena... pode-se entender, mas isso pode ser perigoso", disse Véran a repórteres durante uma visita na região administrativa Ilha de França.

"Não, não vamos reabrir os parques e jardins de Paris, da Ilha de França e de regiões classificadas como vermelhas, porque pode ser extremamente tentador, com o sol que temos hoje, para as pessoas se reagruparem amplamente e não respeitar o limite de 10 pessoas, bem como o distanciamento social."

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A França agora está dividida em "zonas verdes", onde a taxa de infecção é baixa, e "zonas vermelhas", incluindo a região da grande Paris, onde a taxa é mais alta e há mais restrições.

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