Ministros do G7 prometem 'proteger liberdade de expressão'

Comunicado de reunião na Itália também expressou apoio à Ucrânia

21 set 2024 - 11h59
(atualizado às 13h41)

Os ministros da Cultura do G7 condenaram neste sábado (21) a "agressão em larga escala da Rússia contra a Ucrânia" e prometeram "proteger a liberdade de expressão" no mundo.

    As declarações estão no comunicado final da reunião ministerial do grupo em Nápoles, sul da Itália, que teve a presença da ministra da Cultura do Brasil, Margareth Menezes, como convidada em nome do G20.

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    "Condenamos firmemente a agressão em larga escala da Rússia contra a Ucrânia e a disseminada destruição de sítios históricos e instituições culturais, como museus, teatros, bibliotecas, arquivos e lugares de culto. Estamos unidos na defesa e promoção da resiliência e regeneração da cultura e do patrimônio cultural ucranianos, material e imaterial", diz o texto.

    Em 2025, a Itália pretende promover uma conferência para a reconstrução da Ucrânia.

    No documento, os ministros do G7 também falam em "proteger a liberdade de expressão, incluindo a liberdade de artistas e jornalistas para criar e expressar as próprias opiniões sem interferências, bem como a pluralidade, independência e sustentabilidade dos veículos de mídia".

    "Para consentir que a cultura prospere em nossas sociedades, promoveremos o respeito às opiniões discordantes em um debate democrático, combatendo qualquer tentativa de censurar, marginalizar ou cancelar opiniões e expressões culturais", afirma o comunicado.

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    Em coletiva de imprensa após o fim da reunião, o ministro da Cultura da Itália, Alessandro Giuli, definiu o encontro como um "sucesso". "A declaração de Nápoles também é o primeiro documento do G7 que aborda o impacto da inteligência artificial, que comporta riscos para artistas e operadores da cultura", disse.

    Giuli ainda exaltou o fato de a reunião ter contado com as presenças de representantes da União Africana e do G20, incluindo Margareth Menezes. "Acredito que nossas instituições culturais podem fazer muitas coisas juntas para valorizar artistas, autores e empreendedores culturais da África", salientou o ministro durante o evento. .

  
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