Mulher admite administrar rede de bordéis para políticos e executivos nos EUA

27 set 2024 - 20h58

Uma mulher do Estado norte-americano do Massachusetts se declarou culpada nesta sexta-feira por administrar uma rede de bordéis de luxo na região da Grande Boston e nos subúrbios de Washington que atendia clientes ricos como políticos, executivos de empresas, advogados e militares.

Exterior do Tribunal dos EUA John Joseph Moakley em Boston, Massachusetts, EUA
28/11/2018
REUTERS/Katherine Taylor
Exterior do Tribunal dos EUA John Joseph Moakley em Boston, Massachusetts, EUA 28/11/2018 REUTERS/Katherine Taylor
Foto: Reuters

Han Lee compareceu a uma corte federal de Boston para se declarar culpada da acusação de conspiração para persuadir, induzir e seduzir mulheres primordialmente asiáticas a viajar para o Massachusetts ou para a Virgínia para se prostituírem, e por lavagem de dinheiro.

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Ela foi a primeira a admitir culpa entre três acusados por promotores em novembro em uma ação que envolve uma rede de sexo em complexos de apartamentos em Cambridge e Watertown, no Massachussets, e Fairfax e Tysons, na Virgínia.

Lee, de 42 anos, pode ser presa por até 25 anos quando receber sua sentença, em 20 de dezembro. Ela admitiu à juíza Julia Kobick que administrava um negócio ilegal de prostituição, mas que nunca forçou nenhuma mulher a entrar para o meio.

"Só quero enfatizar que eu não controlo as mulheres", afirmou, por meio de um intérprete coreano.

Outro réu, Junmyung Lee, deve se declarar culpado no dia 30 de outubro. O terceiro réu, James Lee, disse ser inocente, mas está negociando para resolver seu caso, segundo documentos judiciais.

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Promotores dizem que os clientes pagavam entre 350 e 600 dólares por hora para encontros sexuais com mulheres apresentadas em dois sites que anunciavam modelos nuas para fotografia profissional como fachada para o negócio de prostituição de Han Lee, que opera pelo menos desde 2020.

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