Especialistas norte-americanos têm sido uma importante parte da luta da Organização Mundial da Saúde (OMS) contra o coronavírus desde o início da pandemia, e nada está sendo "escondido" de qualquer país-membro, disseram nesta segunda-feira autoridades da OMS.
Cerca de 15 funcionários do Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) foram destacados para a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) desde janeiro, segundo eles.
"A presença de funcionários do CDC significa que, desde o primeiro dia, nada está sendo escondido dos EUA", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista coletiva.
Tedros --cujo gerenciamento da pandemia tem sido criticado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que suspendeu o financiamento do país à OMS na semana passada-- afirmou que divisões entre pessoas e partidos políticos estão "alimentando" a pandemia, mas não especificou o comentário.
A OMS realizou pedidos de 30 milhões de testes para diagnóstico da Covid-19 para os próximos quatro meses e está promovendo a distribuição de 180 milhões de máscaras cirúrgicas em abril e maio, disse ele.
Mais de 600 hospitais já estão credenciados a inscrever pacientes no chamado Teste de Solidariedade da OMS, que testará medicamentos no combate à doença, acrescentou Tedros.