Natural de SP e amante do patrão: quem é a babá brasileira presa nos EUA suspeita de assassinato?

Família da jovem alega que ela agiu em legítima defesa; Juliana está nos EUA há mais de dois anos

6 abr 2024 - 14h49
Registro de Brendan e Juliana
Registro de Brendan e Juliana
Foto: Departamento de Polícia do Condado de Fairfax / Divulgação

Uma brasileira, de 23 anos, que trabalhava como babá nos Estados Unidos foi detida na última quinta-feira, 19, na cidade de Virgínia, acusada de matar um homem a tiros na mansão em que trabalhava. A família da jovem alega que ela agiu em legítima defesa, porém, novos detalhes podem mostrar o contrário.

Mas afinal, quem é ela?

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Nascida em 2001, no interior de São Paulo, Juliana Peres Magalhães viajou para os Estados Unidos há quase três para trabalhar como au-pair, ou seja, para lidar com crianças de famílias norte-americanas. No país, ela foi designada para trabalhar na casa da família Banfield, formada por Brendan (pai), Christine (mãe) e uma menina, de 4 anos, que não teve seu nome revelado por questões de proteção ao menor.

De acordo com evidências recolhidas e apresentadas, em algum momento durante seu período nos EUA, começou a ter um relacionamento extraconjugal com Brendan. Os dois, inclusive, tinham diversos registros fotográficos juntos e as autoridades encontraram mensagens trocadas entre eles em um site de fetiches.

O que aconteceu com Juliana?

Juliana na cadeia dos EUA
Foto: Departamento de Polícia do Condado de Fairfax / Divulgação

Ela está sendo acusada de matar um homem dentro da mansão em que trabalhava. Segundo a própria relatou à polícia. Quando a polícia chegou ao local do crime, em 24 de fevereiro de 2023, encontrou dois corpos. Além de Christine Banfield, que tinha sido esfaqueada diversas vezes, um estranho, posteriormente identificado como Joseph Ryan, de 39 anos, também estava morto. 

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Juliana disse que deixou a mansão Banfield com a filha do casal, por volta de 07h30, no dia do crime. No trajeto para escola, a brasileira notou que esqueceu de pegar algumas marmitas e retornou ao imóvel. Na entrada, notou a presença de um veículo desconhecido. Ela, então, ligou para a dona da casa, que não atendeu. Depois, ligou para o patrão, que voltou imediatamente do local em que estava.

Christine, uma das vítimas e ex-esposa de Brendan
Foto: Reprodução / Facebook

Brendan, por sua vez, diz ter entrado e subido até o quarto e visto o momento em que Joseph Ryan, o invasor, atacava sua mulher. Ele teria, então, sacado uma arma e efetuado um disparo. O primeiro tiro não deteve o homem. Nesse momento, Juliana, que entrou na residência logo após o chefe, teria sido orientada por ele a pegar outra arma e atirar. Ela obteve sucesso e matou Joseph Ryan.

A brasileira foi detida pelo assassinato de Ryan após a promotoria identificar desencontros nos depoimentos de Juliana e Brendan. A tese, atualmente, é que os assassinatos era um plano elaborado pelos dois para tirar Christine do caminho. Corroborando a história, descobriu-se o caso extraconjugal e dias antes do crime ambos trocaram de aparelho telefônico.

O destino da brasileira

Em depoimento nesta segunda-feira, Brendan Banfield optou por não responder boa parte das perguntas. Enquanto isso, a brasileira será convocada para um júri ainda neste mês de abril de 2024.

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Fonte: Redação Terra
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