Nova York relata dia mais mortífero da covid-19 e pede ajuda

3 abr 2020 - 15h07
(atualizado às 16h03)
Funcionários levando corpo de vítima do coronavírus no Wyckoff Heights Medical Center no Brooklyn, Nova York.
02/04/2020
REUTERS/Brendan Mcdermid
Funcionários levando corpo de vítima do coronavírus no Wyckoff Heights Medical Center no Brooklyn, Nova York. 02/04/2020 REUTERS/Brendan Mcdermid
Foto: Reuters

O Estado de Nova York bateu seu recorde diário de mortes do novo coronavírus, já que computou mais 562 óbitos nas últimas 24 horas e chegou a um total de 2.935, de longe a maior cifra de qualquer Estado norte-americano, disse o governador Andrew Cuomo nesta sexta-feira.

Cuomo alertou que as pessoas "morrerão no curto prazo" devido à falta de ventiladores e leitos hospitalares e pediu que recursos de todo o país sejam enviados a Nova York para ajudar com a crise crescente do Estado - o epicentro do surto nos Estados Unidos.

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"Nova York está em crise. Ajudem York. Depois... vão para o próximo lugar à medida que isso se espalha pelo país", disse Cuomo em um briefing diário sobre a crise de saúde pública. "É assim que derrotamos essa droga de vírus à medida que ele marcha pelo país."

Cuomo disse que conversou com Jack Ma, cofundador do Alibaba Group, e que está recebendo ajuda da gigante chinesa de comércio eletrônico para o envio de materiais da China, a maior produtora mundial de equipamento de proteção pessoal (PPE), atualmente escasso para profissionais médicos.

O governador, que emergiu como uma voz de projeção nacional na reação ao coronavírus, disse que assinará um decreto para tirar ventiladores e PPE de instalações estaduais que os têm e não precisam deles para lidar com a doença.

"Se quiserem me processar por emprestar seus ventiladores de sobra para salvar vidas, deixem que me processem", disse Cuomo ao ser indagado se a determinação pode ser contestada legalmente. "Não deixarei as pessoas morrerem."

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