Novo ataque dos Estados Unidos deixa seis mortos no Iraque

3 jan 2020 - 22h57

Um novo ataque aéreo americano visou na manhã de sábado, noite de sexta no Brasil, um comandante da milícia iraquiana pró-Irã Hashd al-Shaabi, no norte de Bagdá, segundo a TV estatal, no dia seguinte ao bombardeio que matou o líder desta coalizão de milícias e o general iraniano Qassim Suleimani.

EUA aumentam presença militar no Oriente Médio.
EUA aumentam presença militar no Oriente Médio.
Foto: Reuters

A emissora não informou a identidade do comandante visado no novo ataque. Segundo a agência Reuters, o novo bombardeio teria deixado ao menos seis mortos. A nova ofensiva americana acontece horas depois de o presidente Donald Trump declarar que a morte de Suleimani era para evitar uma guerra e não iniciá-la. O chefe de Estado dos EUA também ameaçou o Irã caso o país tentasse algum tipo de retaliação.

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Mais cedo, Teerã disse à ONU que tem direito a legítima defesa. O embaixador do Irã nas Nações Unidas Majid Takht Ravanchi escreveu numa carta que o assassinato de Suleimani “por qualquer medida, é um um óbvio exemplo de terrorismo de Estado e, como um ato criminoso, constitiui uma violação grosseira dos princípios fundamentais do direito internacional”. 

A morte do principal líder militar do país gerou revolta e manifestantes foram às ruas pedir resposta à ofensiva americana. Com frases como "Morte aos Estados Unidos" e cartazes com a foto do general, os manifestantes lotaram as ruas ao longo de vários quarteirões no centro da capital iraniana. “Sem dúvida, o Irã e outros países que buscam a liberdade na região, se vingarão”, afirmou o presidente iraniano Hassan Rohani. 

Envio de tropas

Os Estados Unidos estão enviando quase 3.000 soldados do Exército para o Oriente Médio, como reforços após a morte do general iraniano Qassim Suleimani em um ataque ordenado pelo presidente Donald Trump, informaram autoridades de Defesa nesta sexta-feira, 3. As autoridades disseram que as tropas são da 82ª Divisão Aerotransportada do Fort Bragg, na Carolina do Norte.

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A região já contava com pelo menos 700 soldados da mesma divisão, que se deslocaram para o Kuwait no início desta semana, após o ataque ao complexo da Embaixada dos EUA em Bagdá por milicianos apoiados pelo Irã. / Com Reuters

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