Os novos governantes islâmicos da Síria disseram neste domingo que as sanções impostas pelos Estados Unidos são um obstáculo à rápida recuperação da nação devastado pela guerra e pediram a Washington que as suspenda durante uma visita de autoridades sírias ao Catar.
"Essas sanções constituem uma barreira e um obstáculo para a rápida recuperação e o desenvolvimento do povo sírio, que aguarda serviços e parcerias de outros países", disse o ministro das Relações Exteriores da Síria, Asaad Hassan al-Shibani, a repórteres após se reunir com o primeiro-ministro do Catar, xeque Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, que também é ministro das Relações Exteriores.
"Reiteramos nossos apelos para que os Estados Unidos levantem essas sanções, que agora se tornaram contra o povo sírio, em vez do que eram anteriormente: sanções impostas ao regime de Assad", disse ele.
Shibani, em sua segunda viagem ao exterior menos de um mês após o ex-presidente Bashar al-Assad ter sido deposto pelos rebeldes em 8 de dezembro, disse que o Catar será um parceiro na nova fase da Síria.
Doha não havia normalizado os laços com Assad devido à resposta violenta de seu governo aos protestos de 2011 e, em vez disso, apoiou a oposição síria.
Shibani, que estava acompanhado do ministro da Defesa da Síria, Murhaf Abu Qasra, e do chefe da Inteligência, Anas Khattab, reuniu-se com outras autoridades do Catar, incluindo o ministro de Estado das Relações Exteriores, Mohammed Al-Khulaifi, disse uma autoridade do Catar à Reuters.