O número de mortos na operação "antiterrorismo" deflagrada pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) em Jenin, na Cisjordânia, subiu para 11, informou o Exército do premiê Benjamin Netanyahu, citado pelo Ynet, nesta quarta-feira (22).
Segundo o novo boletim, a ofensiva das FDI, do Shin Bet e da Polícia de Israel, batizada "Muro de Ferro", também deixou 37 cidadãos feridos e outros 30 presos.
Em comunicado, as autoridades israelenses divulgaram que as forças de segurança de seu país "alvejaram mais de 10 terroristas durante a operação antiterrorista em Jenin que começou ontem".
Além disso, revelaram que "ataques aéreos foram conduzidos em locais de infraestrutura terrorista e vários explosivos plantados por terroristas nas estradas foram desmantelados".
Por sua vez, o Hamas lançou um duro ataque contra a Autoridade Nacional Palestina, acusando-a de ter "derramado sangue" em Jenin, informou a Al Jazeera, em comunicado.
De acordo com a publicação, o grupo disse que as forças da ANP sitiaram o Hospital AL-Razi e prenderam combatentes palestinos feridos, em um movimento que "cruza todas as linhas vermelhas e éticas nacionais".
Por fim, o Hamas condenou "nos termos mais fortes o derramamento contínuo de sangue palestino pelas forças de segurança da Autoridade na Cisjordânia" e apelou a "todas as facções e figuras nacionais e comunitárias do território para que viessem com todas as suas forças para pôr fim à violência". .