O que se sabe sobre morte de família luso-brasileira atropelada em ponto de ônibus nos EUA?

Diego Cardoso, esposa e os dois filhos pequenos não resistiram aos ferimentos; idosa de 78 anos dirigia SUV que causou o acidente

22 mar 2024 - 13h27

Um brasileiro, identificado como Diego Cardoso de Oliveira, de 40 anos, a esposa portuguesa Matilde Ramos Pinto, de 38 anos, e o filho Joaquim Ramos Pinto de Oliveira, de 1 ano, morreram atropelados por uma idosa de 78 anos enquanto estavam em um ponto de ônibus em São Francisco, nos Estados Unidos. 

Matilde com Cauê e Diego com Joaquim, em uma praia
Matilde com Cauê e Diego com Joaquim, em uma praia
Foto: Reprodução/Redes Sociais / Perfil Brasil

O bebê de 2 meses do casal, Cauê Ramos Pinto de Oliveira, que também estava no carro, foi socorrido em estado grave, mas não resistiu. A morte foi confirmada na quarta-feira (20) pelo jornal "San Francisco Chronicle" com uma representante do poder Legislativo municipal. Conforme Myrna Melgar, a criança estava em cuidados paliativos devido à gravidade dos ferimentos sofridos.

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Segundo relatos de amigos à polícia, a família estava aguardando um ônibus no último sábado (15), para ir ao zoológico, quando foram atingidos por uma Mercedes SUV branca. De acordo com o jornal, o carro estava na contramão e subiu na calçada, supostamente em alta velocidade, atingindo as vítimas.

Acidente no ponto de ônibus

A polícia busca entender se a motorista, Mary Fong Lau, teve alguma emergência médica, estava desviando de algo, se distraiu ou foi negligente com as leis de trânsito. Falhas no veículo também são uma hipótese.

Ela foi hospitalizada e detida pela polícia local, sendo autuada por homicídio culposo sob direção de veículo automotivo, direção imprudente resultando em ferimento e violações das leis de trânsito.

Questionada pelo g1, a defesa da condutora negou que ela estivesse sob efeito de álcool ou remédios no momento do ocorrido. O advogado, Samuel Geller, não quis falar sobre as alegações de que o carro estaria na contramão e em alta velocidade.

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De acordo com Geller, a motorista já foi liberada pela polícia, mas segue internada no hospital. Ele afirmou ao g1 que a cliente ficou machucada, mas sem ferimentos graves e, assim que tiver alta, poderá ir para casa. Apesar de detida, ela ainda não foi indiciada, uma vez que as investigações seguem em curso.

Questionado sobre o depoimento da cliente à polícia, Geller disse que ainda não pode falar sobre o assunto. Ele também não soube informar se a família de Lau está prestando algum tipo de suporte aos parentes das vítimas.

 * sob supervisão de Lilian Coelho

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