Um atirador abriu fogo contra alunos de uma escola pública de Parkland, uma cidade de pouco mais de 30 mil habitantes na Flórida, nos Estados Unidos. Os primeiros tiros foram registrados pouco antes do fim das aulas da tarde desta quarta-feira, por volta das 15h (horário local).
Segundo a polícia, o suspeito teria deixado "pelo menos 14 vítimas". A corporação não informou detalhes sobre o estado de saúde dos atingidos.
Informações sobre o incidente ainda são conflitantes. De acordo com Robert Runcie, superintendente das escolas públicas da região, o atirador teria causado "várias" mortes.
O homem foi levado em custódia pela polícia e não teve seu nome divulgado, até o fechamento desta reportagem.
O Consulado-Geral do Brasil na Flórida informou que "até o momento não tem informações a respeito das nacionalidades das vítimas do tiroteio".
"Temos conhecimento de alguns estudantes brasileiros nessa escola, mas que se encontram bem e sob segurança", prosseguiu o órgão do Itamaraty.
Suspeito
Em entrevista à imprensa local, Runcie disse que o suspeito "seria possivelmente um antigo estudante" - a informação reiterada por jornais da Flórida, mas não confirmada por fontes oficiais.
"É uma tragédia de partir o coração", afirmou o superintendente.
Vídeos aéreos transmitidos pela TV americana mostraram a movimentação de policiais e estudantes enquanto o atirador ainda estava na Marjory Stoneman Douglas High School, nome do colégio onde aconteceu o crime.
Nas imagens, alunos corriam em fila para fora do colégio e pessoas eram atendidas em um gramado nos arredores da unidade. Pelo menos uma pessoa foi vista sendo carregada de maca em direção a uma ambulância.
Testemunhas ouvidas pela rede de TV CNN disseram ter ouvido "pelo menos seis disparos".
Muitos dos estudantes teriam pensado que se tratava de um teste de incêndio - já que um exercício do tipo teria sido realizado na manhã desta quarta-feira, no colégio.
Condolências
Em nota à imprensa, a Casa Branca disse que está monitorando a situação e que o presidente Donald Trump foi informado sobre os disparos.
Trump comentou o caso pelo Twitter, expressando condolências às famílias das vítimas: "Nenhuma criança, professor ou quem quer que seja deveria jamais se sentir inseguro em uma escola americana."
Esta reportagem será atualizada conforme novas informações forem divulgadas.