Um leão selvagem foi morto por agricultures, segundo autoridades do Quênia. Loonkito, que tinha 19 anos, era considerado um dos leões mais velhos vivendo livremente na natureza.
Ele foi morto no vilarejo de Olkelunyiet na noite de quarta-feira depois de atacar o gado criado por moradores da região.
A vila faz fronteira com o Parque Nacional Amboseli, no sul do Quênia.
O grupo de conservação Lion Guardians disse que ele era "o leão macho mais velho em nosso ecossistema e possivelmente na África". A maioria dos leões vive cerca de 13 anos na natureza, embora eles possam viver muito mais em cativeiro.
Quase todos os leões livres estão na África, mas há uma pequena população na Índia, de acordo com a World Wildlife Federation.
O porta-voz do Serviço de Vida Selvagem do Quênia (KWS), Paul Jinaro, disse à BBC que o leão era velho e frágil e entrou na vila do parque em busca de comida.
Jinaro não pôde confirmar se ele era o leão mais velho do país, mas observou que ele era "muito velho".
O grupo Lion Guardians trabalha para conservar a população de leões no Parque Nacional Amboseli e disse que a recente seca na região foi "marcada por um aumento no conflito entre humanos e leões, pois as presas selvagens se tornam mais difíceis de caçar".
"Em desespero por comida, os leões muitas vezes se voltam para o gado", disse.
O grupo acrescentou que a morte de Loonkito foi uma "situação difícil para ambos os lados, a população e o leão", e elogiou a comunidade como "um símbolo de resiliência e coexistência".
Paula Kahumbu, conservacionista da vida selvagem e diretora executiva da WildlifeDirect, disse que ficou triste com a morte do leão e pediu medidas para proteger a vida selvagem no país.
"Este é o ponto de ruptura para o conflito entre humanos e animais selvagens e precisamos fazer mais como país para preservar os leões, que estão em extinção", disse Kahumbu à BBC.