O presidente de EUA, Barack Obama, se mostrou nesta segunda-feira convencido de que "a mudança chegará a Cuba" e o Congresso americano acabará levantando "inevitavelmente" o embargo econômico e financeiro que pesa sobre a ilha caribenha.
"Tenho certeza de que o Congresso levantará inevitavelmente um embargo que já não deveria haver", disse Obama em seu discurso perante a Assembleia Geral da ONU.
O presidente pediu na Assembleia Geral da ONU que todas as nações do mundo deixem para trás a "velha forma de atuar, mediante conflito e coerção", diante dos desafios atuais.
Obama dedicou seu discurso a defender o sistema vigente de "normas internacionais" e a diplomacia diante do "auge" da China e das relações com países como a Rússia e o Irã.
"A diplomacia é dura, seus resultados às vezes não são satisfatórios", argumentou Obama ao afirmar que, no entanto, são as grandes nações que têm a "obrigação" de perseguir essa via, porque são também as têm a capacidade de "proteger seus interesses quando essa diplomacia fracassa".
Hoje "algumas grandes potências estão se reafirmando de maneiras que transgridem o direito internacional", denunciou Obama, que falou por pouco mais de 40 minutos.
"Não importa o quão poderosas sejam nossas Forças Armadas e quão forte seja nossa economia. Os Estados Unidos não podem resolver por si só os problemas do mundo", disse Obama em discurso com múltiplos pedidos à cooperação internacional e à ação coletiva diante dos desafios atuais.
No 70º aniversário da criação das Nações Unidas, "estamos convocados a demonstrar um tipo diferente de liderança", pediu Obama aos líderes que participam esta semana da Assembleia Geral da ONU.