A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, classificou os ataques a duas mesquitas na cidade de Christchurch, que matou 49 pessoas mortas e 20 feridas, como um "atos de terrorismos". No que é o maior massacre da história do país da Oceania, a premiê demonstrou sua consternação com os dois atentados. "Este é um dos dias mais sombrios da nossa história", afirmou.
Jacinda também comentou sobre o impacto que os dois ataques na imagem da Nova Zelândia. Ela afirmou que muitos escolhem viver no país por conta de sua tranquilidade e repudiu os atos de terrorismo. "Nós, da Nova Zelândia, rejeitamos qualquer tipo de extemismo", disse. "Aqui não é um local marcado pela violência, e eu não vou deixar isso mudar o perfil do país. Nenhum de nós deve."
Os ataques
Os dois atentados foram feitos praticamente em sequência. A primeira mesquita a ter sido atacada foi Masjid Noor, no centro da cidade. Depois, a cinco quilômetros do primeiro ato de terrorismo, houve um tiroteio no templo de Linwood.
Jacinda também comentou sobre os quatro suspeitos presos nesta sexta-feira (15) pela polícia de Christchurch - três homens e uma mulher. A premiê neozelandesa afirmou que todos têm um perfil extremista e nacionalista. Um deles, de acordo com o primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, escreveu e postou um manifesto anti-imigração de 74 páginas na internet. Acredita-se que este suspeito tenha trasmitido o ataque a uma das mesquitas ao vivo pelo Facebook.
*Com Estadão Conteúdo e Reuters