OMS: Não há estratégia risco zero no relaxamento de viagens

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, não existe uma estratégia sem risco para os países relaxarem as restrições de viagens

31 jul 2020 - 12h02
(atualizado às 12h19)

Não existe uma estratégia de "risco zero" para os países relaxarem as restrições de viagens internacionais durante a pandemia de covid-19, e as viagens essenciais para emergências deveriam continuar sendo a prioridade, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS).

 REUTERS/Carlos Osorio
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Foto: Reuters

Em uma atualização muito aguardada de sua diretriz de viagens, a agência de saúde global das Nações Unidas disse que as travessias de fronteiras para emergências, trabalho humanitário, transferência de pessoal essencial e repatriação constituiriam viagens essenciais.

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"Não existe 'risco zero' quando se considera a importação ou exportação em potencial de casos no contexto das viagens internacionais", disse a entidade na diretriz atualizada publicada em seu site.

Uma onda de infecções novas em muitas partes do mundo induziu algumas nações a readotar algumas restrições de viagem, incluindo exames e quarentenas para passageiros de chegada.

Em junho, a OMS disse que atualizaria suas diretrizes de viagem antes das férias de verão do hemisfério norte.

A diretriz da OMS pode ser usada por governos e indústrias como auxiliar na formulação de políticas, mas não é obrigatória.

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A diretriz de viagem atualizada mudou pouco em relação a orientações anteriores, que também incluíram conselhos para o controle de infecções aplicáveis a outras situações, como praticar distanciamento social, usar máscaras, lavar as mãos e evitar tocar o rosto.

A OMS exortou todos os países a realizarem suas próprias análises de risco-benefício antes de suspenderem qualquer uma ou todas suas restrições de viagens. As autoridades deveriam levar em conta os padrões locais de epidemiologia e transmissão, disse, além de medidas de saúde nacional e de distanciamento social já em vigor.

Nações que escolherem submeter todos os passageiros de chegada a quarentenas deveriam fazê-lo depois de avaliar os riscos e considerar as circunstâncias locais, disse a OMS.

"Os países deveriam planejar continuamente e avaliar suas capacidades emergenciais para examinar, rastrear, isolar e administrar casos importados e quarentenas de contatos."

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Nesta semana, a OMS disse que as restrições de viagens internacionais não podem vigorar por tempo indeterminado e que os países terão que fazer mais para diminuir a disseminação do novo coronavírus dentro de suas fronteiras.

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