OMS pede colaboração para investigar origens do coronavírus, após China rejeitar plano

23 jul 2021 - 09h53

A Organização Mundial de Saúde (OMS) pediu nesta sexta-feira que todos os países trabalhem juntos para investigar as origens do coronavírus que causa a Covid-19, um dia depois de a China rejeitar planos para mais checagens a laboratórios e mercados em seu território.

Logo da Organização Mundial de Saúde na sede da entidade em Genebra
02/02/2020 REUTERS/Denis Balibouse
Logo da Organização Mundial de Saúde na sede da entidade em Genebra 02/02/2020 REUTERS/Denis Balibouse
Foto: Reuters

Os primeiros casos de Covid-19 em humanos foram registrados na cidade de Wuhan, região central da China, em dezembro de 2019. A China várias vezes rechaçou teorias de que o vírus vazou de um laboratórios.

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A OMS este mês propôs que houvesse prosseguimento às investigações anteriores na China. Mas Zeng Yixin, vice-ministro da Comissão Nacional de Saúde da China, disse na quinta-feira que Pequim não aceitaria a proposta como ela foi apresentada.

Ao ser questionado sobre a rejeição da China, o porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, disse a uma reunião da ONU em Genebra: "Isto não é sobre política, não é sobre encontrar culpados".

"É basicamente um requisito que todos temos de tentar entender como o patógeno entrou na população humana. Nesse sentido, os países têm a responsabilidade de trabalhar juntos e trabalhar com a OMS em espírito de parceria."

Uma equipe liderada pela OMS passou quatro semanas em Wuhan e nos arredores com cientistas chineses e disse em um relatório conjunto em março que o vírus havia provavelmente sido transmitido de morcegos para humanos por meio de outro animal, mas que mais pesquisas eram necessárias.

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