ONU: luta contra ebola deve ser dirigida por países afetados

"É preciso aceitar que sejam os Estados, os governos na direção da luta, porque isto permitirá sua continuidade", declarou Cheikh Ahmed em Conakry

12 jan 2015 - 23h57
(atualizado em 13/1/2015 às 15h19)
Agentes da saúde recebem novo paciente infectado pelo Ebola, num centro de tratamento perto de Freetown, em Serra Leoa, em dezembro. 22/12/2014
Agentes da saúde recebem novo paciente infectado pelo Ebola, num centro de tratamento perto de Freetown, em Serra Leoa, em dezembro. 22/12/2014
Foto: Baz Ratner / Reuters

Os países afetados pelo ebola devem dirigir a luta contra a epidemia, insistiu nesta segunda-feira o novo chefe da Missão da ONU para a luta contra o ebola (UNMEER), Ismail Uld Cheikh Ahmed, em uma declaração à AFP na Guiné.

"É preciso aceitar que sejam os Estados, os governos na direção da luta, porque isto permitirá sua continuidade", declarou Cheikh Ahmed à AFP em Conakry.

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A direção "não deve ser externa, devemos estar lá para apoiar os governos" envolvidos, afirmou Cheikh Ahmed em Conakry, última etapa de sua viagem pelos três países mais afetados pela epidemia: Libéria, Serra Leoa e Guiné.

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Nesta terça-feira, o chefe da UNMEER visitará um centro da ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) que se encontra na primeira linha do combate ao ebola, instalado em um hospital de Conakry, para depois regressar a Accra, onde está a sede da Missão da ONU.

Segundo o último boletim da Organização Mundial de Saúde (OMS), a atual epidemia de ebola na África do Oeste já provocou 8.400 óbitos sobre 22 mil casos.

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Foto: Arte Terra

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