"Os países ocidentais e árabes que apoiam a oposição pagarão muito caro", falou o presidente reeleito em referência às potências que, desde o início do levante opositor no país, em 2011, vem auxiliando diplomática e materialmente os grupos contrários ao grupo político de Assad. No discurso, o líder reafirmou que irá derrotar os "terroristas" - modo como se refere aos rebeldes - e que lutará para "restaurar" o país, devastado por uma guerra civil que já deixou mais de 115 mil mortes.
A contestada eleição de Assad se deu em meio à guerra e não apresentou surpresa perante os observadores internacionais e seus críticos internos. Assad pertence ao clã político dos alauítas que há décadas comanda o país. Ele lidera o partido Baath ("ressurreição") e está no poder de Damasco desde 2000, quando foi eleito em uma eleição igualmente contestada que, na prática, lhe herdou o poder de seu país, Hafez al-Assad, que governara a Síria desde 1971.
"Sírios, três anos e quatro meses se passaram desde que alguns clamaram por 'liberdade'. Eles queriam a revolução, mas vocês (eleitores) foram os verdadeiros revolucionários. Eu os parabenizo por sua revolução e sua vitória", disse Assad. Ele foi reeleito em 3 de junho em um pleito realizado somente nas áreas controladas pelo governo com 88,7% dos votos.
Publicidade
1 de 19
13 de fevereiro de 2014 - Criança caminha em meio aos escombros de prédios danificados, em um local atingido por bombas de forças leais ao regime
Foto: Reuters
2 de 19
30 de janeiro de 2013 - Rebeldes sírios disparam granada-foguete contra posto de controle do Exército no bairro de Ain Tarma, na capital síria, Damasco
Foto: Goran Tomasevic
3 de 19
09 de março de 2014 - Ruas da província de Homs totalmente arruinadas pelos bombardeios do Exército sírio e de grupos rebeldes
Foto: Reuters
4 de 19
17 de junho de 2011 - Manifestantes marcham pelas ruas de Hama, em protesto contra o regime sírio
Foto: Ugarit News
5 de 19
26 de setembro de 2013 - Presidente Bashar al-Assad durante entrevista a um canal de TV venezuelano
Foto: Reuters
6 de 19
Crianças choram ao lado do corpo da mãe, vítima dos bombardeios de forças leais ao governo Assad
Foto: Reuters
7 de 19
21 de agosto de 2012 - Forças do governo sírio exibem armas enquanto seguram um cartaz do presidente, Bashar al-Assad, no distrito de Jdeideh, em Aleppo
Foto: AFP
8 de 19
Agosto de 2013 - Corpos de vítimas do ataque com gás de Sarin são dispostos em uma vala comum, nos arredores de Damasco
Foto: AFP
9 de 19
Sírios caminham por rua, que, segundo ativistas, foi alvo de bombardeios de forças leais ao presidente Bashar al-Assad
Foto: Reuters
10 de 19
26 de fevereiro de 2014 - Corpos de combatentes da oposição são dispostos no chão após emboscada do Exército na área de Eastern Ghouta, em Damasco
Foto: Reuters
11 de 19
19 de fevereiro de 2014 - Soldados das forças leais ao presidente participam de comício em apoio ao Exército e a Bashar al-Assad
Foto: Reuters
12 de 19
02 de março de 2014 - Crianças sírias em campo de refugiados na cidade de Kilis, perto da fronteira com a Turquia
Foto: Reuters
13 de 19
11 de março de 2014 - Combatentes do Exército Livre da Síria caminham por uma rua destruída pelos confrontos na cidade de Morek, província de Hama
Foto: Reuters
14 de 19
11 de março de 2014 - Soldado do Exército Livre da Síria posa para foto na cidade de Morek, em Hama
Foto: Reuters
15 de 19
18 de fevereiro de 2014 - Rebeldes posam para foto com suas armas em Deir-al-Zor, leste da Síria
Foto: Reuters
16 de 19
02 de março de 2014 - Crianças sírias refugiadas na fronteira da Síria com a Turquia
Foto: Reuters
17 de 19
07 de março de 2014 - Militar do Exército Livre da Síria preparado para o combate na montanha de Dourin, próximo à província de Latakia
Foto: Reuters
18 de 19
16 de fevereiro de 2014 - Recrutas participam de treinamento do Exército Livre da Síria, próximo à capital Damasco
Foto: Ammar al-Bushy
19 de 19
15 de fevereiro de 2014 - Criança refugiada brinca no campo Bab Al-Hawa, na fronteira da Síria coma Turquia