Ativistas denunciam massacre de mais de 40 pessoas na Síria

As mortes ocorreram na província central de Hama. Dez vítimas pertenciam à mesma família.

10 fev 2014 - 07h32

Mais de 40 pessoas morreram no domingo após a entrada de militantes do grupo radical Estado Islâmico do Iraque e do Levante em uma cidade síria de maioria alauíta, seita à qual pertence o presidente Bashar al Assad, informaram ativistas.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos disse que entre as vítimas há 21 civis - dos quais dez eram membros da mesma família - e 20 milicianos pró-governo.

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As vítimas são da cidade de Maan, na província central de Hama. A ONG não explicou a forma como elas morreram.

A Frente Islâmica, principal aliança opositora islamita, anunciou nas últimas horas na internet que tinha tomado o controle de Maan durante este domingo, em colaboração com combatentes de outras brigadas.

Segundo a Frente Islâmica, "na libertação" de Maan das tropas do regime participaram milicianos do Movimento Islâmico os Livres de Sham, uma das organizações que fazem parte dele, e da facção extremista Jund al-Aqsa.

Estas informações não puderam ser verificadas de forma independente devido às restrições impostas pelo regime e pelos insurgentes aos jornalistas para trabalhar no terreno.

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O conflito sírio foi adquirindo cada vez maiores tinturas sectárias desde seu início em março de 2011.

As negociações de paz tiveram pouco progresso e parecem longe de chegar a uma solução política para a guerra de quase três anos, o que já custou mais de 136 mil vidas e desalojou milhares de pessoas.

  
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