Austrália se unirá às missões humanitárias no Iraque

Calcula-se que o avanço dos jihadistas provocou a fuga de cerca de 200 mil pessoas

11 ago 2014 - 01h45
(atualizado às 01h52)
Yazidis conseguiram chegar a zonas do Curdistão iraquiano e próximas à Síria, graças à ajuda militar das forças curdas
Yazidis conseguiram chegar a zonas do Curdistão iraquiano e próximas à Síria, graças à ajuda militar das forças curdas
Foto: AFP

O primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, anunciou nesta segunda-feira que seu país se unirá às missões humanitárias no Iraque com o envio de material de primeiras necessidades e a retirada de civis ameaçados pelo conflito, informou a imprensa local.

O dirigente, que está na Holanda, deu uma entrevista à rádio ABC onde comentou que as missões poderiam começar no final desta semana. Abbott qualificou os milicianos do Estado Islâmico (EI) como "Exército terrorista" e os acusou de "atrocidades horríveis" ao comentar uma fotografia publicada pelos meios australianos nas quais se mostra um menor, filho de um australiano, segurando na Síria uma cabeça decapitada. "A Austrália fará parte da ajuda humanitária para as pessoas presas no monte Sinjar", anunciou Abbott

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Calcula-se que o avanço dos jihadistas provocou a fuga de cerca de 200 mil pessoas, em sua maioria yazidis curdos e cristãos, que estão isolados e com necessidade urgente de água, comida, refúgio e remédios nas proximidades do monte.

"Eles (o EI) não só buscam um enclave terrorista, mas a criação de um efetivo estado terrorista, uma nação terrorista (...) Isto traz problemas extraordinários, não só no Oriente Médio, também para o resto do mundo", sentenciou Abbott.

Foto: Arte Terra

  
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