Aviões britânicos atacam edifício usado pelo EI no Iraque

Reino Unido se uniu à coalizão internacional que realiza operações aéreas contra alvos do Estado Islâmico

6 out 2014 - 13h02
(atualizado às 13h02)
<p>Missão de Londres não inclui a Síria e está restrita ao ataque ao Estado Islâmico que atua no território iraquiano</p>
Missão de Londres não inclui a Síria e está restrita ao ataque ao Estado Islâmico que atua no território iraquiano
Foto: AP

Aviões militares britânicos efetuaram um novo bombardeio contra alvos do Estado Islâmico (EI) no Iraque, ao atacar um edifício utilizado por militantes desse grupo jihadista, confirmou nesta segunda-feira o Ministério da Defesa do Reino Unido.

Um porta-voz oficial do Ministério informou que dois aviões da Real Força Aérea britânica (RAF, sigla em inglês) lançaram durante a madrugada bombas de precisão laser Paveway contra as forças do EI que atacavam tropas iraquianas de um edifício próximo à cidade de Ramadi, capital da província de Al Anbar, ao oeste da capital Bagdá.

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As duas aeronaves britânicas, que têm sua base aérea em Akrotiri (Chipre), retomaram suas operações em apoio às forças locais iraquianas após um recesso, no último sábado, em sinal de respeito à celebração muçulmana do "Eid al Adha" (Festa do Sacrifício).

Os aviões britânicos atacaram nos últimos dias várias posições do Estado Islâmico.

O Reino Unido se uniu à coalizão internacional que realiza operações aéreas contra alvos do EI no Iraque depois que recebeu a autorização do parlamento no último dia 26.

Desde agosto, o Reino Unido mantém seis aviões no Chipre, que só participavam de operações de reconhecimento, até que os legisladores deram sinal verde para sua participação nos bombardeios.

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A missão de Londres não inclui a Síria e está restrita ao território iraquiano, depois que o governo de Bagdá fez um pedido de ajuda ao governo britânico de David Cameron para combater o EI.

Os novos ataques aéreos da RAF se conhecem depois que o EI divulgou na última sexta-feira um vídeo que aparentemente mostra a decapitação do voluntário britânico Alan Henning, sequestrado em dezembro do ano passado na Síria e que seria o quarto refém ocidental assassinado pelos jihadistas nesse país.

Desvendando o Estado Islâmico

  
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