Um ataque aéreo dos Estados Unidos na Líbia pode ter matado o terrorista Mokhtar Belmokhtar, ligado à Al-Qaeda e acusado de ser o mentor do ataque a um campo de exploração de gás em Amenas, na Argélia, em 2013. A notícia da morte foi divulgada nesta segunda-feira (15) pela imprensa líbia.
O Pentágono, por sua vez, limitou-se a confirmar a operação militar, que foi a primeira do gênero desde os bombardeios da Otan contra o ex-ditador Muammar Kadafi. "Aviões norte-americanos conduziram uma operação que levou à morte de Mokhtar Belmokhtar e de um grupo de líbios que integravam uma organização terrorista no leste da Líbia", informou o governo de Tobruk, em uma nota no Facebook.
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Radicais islâmicos líbios, porém, afirmaram que o ataque, ocorrido na noite de sábado, tinha Belmokhtar como alvo, mas que ele não estava no local atingido. Os bombardeios teriam matado outras quatro pessoas, combatentes do grupo Ansar al-Sharia, ligado ao Estado Islâmico (EI, ex-Isis).
"Estamos avaliando os resultados da operação e, sobretudo, seu êxito", disse o porta-voz do Pentágono, Steve Warren.
