Bombardeios da coalizão na Síria fizeram 553 mortos em 1 mês

Entre os mortos estão 32 civis, incluindo seis crianças e cinco mulheres

23 out 2014 - 09h19
Os bombardeios da coalizão já fizeram mais de 500 mortos em um mês
Os bombardeios da coalizão já fizeram mais de 500 mortos em um mês
Foto: Kai Pfaffenbach / Reuters

Os bombardeios da coalizão liderada pelos Estados Unidos na Síria deixaram 553 mortos em um mês, essencialmente membros do grupo Estado Islâmico (EI), informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

De acordo com o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, os bombardeios iniciados em 23 de setembro mataram 464 combatentes do EI, 57 da Frente Al-Nosra (braço sírio da Al-Qaeda) e 32 civis, incluindo seis crianças e cinco mulheres.

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A grande maioria dos combatentes do EI e da Frente Al-Nosra mortos nos bombardeios não são sírios, segundo Abdel Rahman.

A aviação internacional atacou grupos de combatentes, quartéis e unidades petrolíferas em várias províncias do centro, norte e leste do país: Homs, Hama, Aleppo, Al Hasaka, Deir ez Zor e Al Raqqah.

O Observatório apontou que o número de mortos nas fileiras do EI é provavelmente maior, mas é complicado contabilizar seu número real devido ao sigilo dos jihadistas sobre suas baixas e as dificuldades para chegar a algumas das zonas bombardeadas.

A coalizão internacional teve como alvo, além de bases dos jihadistas, refinarias e jazidas petrolíferas nas províncias de Al Hasaka e Deir ez Zor, algumas nas mãos do EI, mas outras administradas por civis.

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Os bombardeios também atingiram uma fábrica em Al Raqqah, o reduto do EI, e moinhos em Aleppo e em Idlib.

A força multinacional liderada pelos EUA, que conta com o respaldo da aviação de vários países árabes como Arábia Saudita e Jordânia, bombardeia há um mês posições dos jihadistas na Síria e no Iraque.

A coalizão dos Estados Unidos com países árabes realizou em 23 de setembro os primeiros ataques aéreos contra o EI na Síria para tentar impedir o avanço dos jihadistas em Kobane, cidade curda na fronteira com a Turquia e defendida pelas milícias curdas.

O EI, um grupo extremista sunita, também é alvo de ataques no Iraque. Na segunda-feira, os aviões americanos lançaram armas e munições destinadas às forças curdas em Kobane. 

Em junho passado, foi instalado um califado no território sob seu controle destes dois países, após tomar amplas zonas do Iraque e conseguir importantes avanços na Síria.

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Com informações da AFP e EFE.

Desvendando o Estado Islâmico

Fonte: Terra
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