Carro-bomba deixa feridos na capital do Iêmen; Estado Islâmico assume ataque

29 jun 2015 - 20h47

A explosão de uma carro-bomba reivindicada pelo Estado Islâmico atingiu a capital iemenita, Sanaa, durante a noite, disseram médicos, ferindo pelo menos 28 pessoas reunidas para lamentar as vítimas de outro ataque ocorrido no início deste mês.

Policiais inspecionam local de explosão de carro-bomba em Sanaa, capital do Iêmen, nesta segunda-feira. 29/06/2015
Policiais inspecionam local de explosão de carro-bomba em Sanaa, capital do Iêmen, nesta segunda-feira. 29/06/2015
Foto: Khaled Abdullah / Reuters

Em um novo sinal de que a guerra de três meses no Iêmen está se intensificando, o porta-voz militar do país disse que suas forças haviam lançado um míssil Scud em uma base militar saudita na terça-feira (horário local).

Publicidade

A aliança militar liderada pela Arábia Saudita tem bombardeado o grupo houthi, dominante no Iêmen, e seus aliados no Exército para desalojá-los da capital e trazer de volta o presidente exilado.

Um conflito sectário foi desencadeado em todo o sul e centro do Iêmen, colocando os xiitas houthis contra milicianos locais de maioria sunita que apoiam a intervenção árabe.

O vácuo político deu aos militantes sunitas de linha-dura mais espaço para operar. Eles consideram os houthis apóstatas dignos de morte, e a explosão durante a noite foi o mais recente de uma série de ataques contra o grupo e seus apoiadores.

"A explosão foi causada por um carro-bomba que explodiu atrás do hospital militar no distrito de Sha'oub em Sanaa, que feriu 28 pessoas, incluindo 12 mulheres em um edifício onde as vítimas de um ataque anterior estavam sendo veladas", disse uma fonte médica.

Publicidade

Em um comunicado publicado on-line, o Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pela explosão, dizendo que tinha como alvo a área "de vingança para os muçulmanos contra os apóstatas houthis".

Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Fique por dentro das principais notícias
Ativar notificações