Israel reiniciou os ataque aéreos à Faixa de Gaza, alegando que o Hamas continou a disparar foguetes contra o país durante a breve trégua entre os dois lados.
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Horas antes, Israel aceitou a proposta do Egito para um cessar-fogo na Faixa de Gaza após uma semana de ofensiva aérea que já deixou ao menos 192 palestinos mortos.
O Hamas, que controla Gaza, não respondeu formalmente, mas o braço armado do grupo rejeitou o acordo classificando a iniciativa como uma "rendição".
Uma série de novos alvos em Gaza já foram atingidos pelo bombardeio israelense após o fim da trégua.
A proposta egípcia pedia um cessar-fogo imediato e uma série de reuniões no Cairo com a participação de delegações de alto nível de ambos os lados.
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Israel lançou uma ofensiva aérea contra o território palestino há oito dias como tentativa de interromper o disparo de foguetes por militantes de Gaza contra o seu território.
A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que mais de três quartos das vítimas na Faixa de Gaza sejam civis. Cerca de 1.400 palestinos ficaram feridos.
Segundo Israel, ao menos quatro israelenses ficaram feridos gravemente desde o início da ofensiva, mas não houve registro de mortes.
Sem acordo
O porta-voz do Hamas, Osama Hamdan, disse à BBC que soube da trégua pela imprensa e que um cessar-fogo não poderia ser posto em prática sem que mais detalhes do acordo fossem conhecidos.
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O braço armado do Hamas, as brigadas Izz al-Din Qassam, diz que seus ataques irão "aumentar em força e intensidade" ao menos que Israel liberte prisioneiros e colabore com o Egito para aliviar as restrições econômicas impostas à Gaza.
O secretário de Estado americano John Kerry disse que "não poderia condenar mais fortemente" a escolha do Hamas de continuar disparando foguetes.
"O Hamas teve sete horas para estabelecer uma posição e rejeitaram a proposta de cessar-fogo... ela foi rejeitada com palavras e atos", disse o porta-voz do governo israelense, Mark Regey, à BBC.
O gabinete de segurança de Israel, convocado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, aprovou a proposta na manhã de terça-feira, minutos antes da hora estabelecida para que o cessar-fogo entrasse em vigor.
"Concordamos com a proposta egípcia para dar uma oportunidade à desmilitarização da Faixa de Gaza - de mísseis, foguetes e túneis - por meios diplomáticos", disse Netanyahu.
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"Mas se o Hamas não aceitar a proposta de cessar-fogo, como parece ser o caso, Israel terá toda a legitimidade internacional para ampliar sua operação militar e conquistar a calma."
O correspondente da BBC Kevin Connolly diz que um acordo ainda pode ser possível. "Na busca por um cessar-fogo, isso é certamente revés, mas não é necessariamente um golpe final."
"O Egito não desistirá de seus esforços diplomáticos após um contratempo, mas a volta às hostilidades significa que a questão sobre se Israel ordenará ataques por terra voltou à agenda", afirma.
Conheça um pouco mais sobre a região, que tem um quarto do tamanho do município de São Paulo, mas uma enorme importância para a história do Oriente Médio
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12 de junho - Três adolescentes desapareceram na Cisjordânia. Exército israelense estabeleceu controle nas estradas da região de Gush Etzion e de Hebron e fez batidas em um bairro da localidade palestina de Dura, ao sudoeste de Hebron, para encontrá-los.
Foto: AP
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14 de junho - Israel detém 80 palestinos e bloqueia Cisjordânia durante busca por adolescentes. Exército israelense informou do "fechamento de todo o distrito da Judeia e Samaria
Foto: Nasser Shiyoukhi
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15 de junho - Chefe do Parlamento palestino e membro do Hamas, Aziz Dweik foi preso por tropas de Israel, durante uma onda de prisões ligadas a uma caçada em massa por três adolescentes sequestrados.
Foto: AFP
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18 de junho - Soldados israelenses entram em uma casa à procura de três adolescentes israelenses desaparecidos, que temem terem sido sequestrados por militantes palestinos, na aldeia de Taffouh perto da cidade de Hebron
Foto: AP
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20 de junho - Soldados israelenses participam de operação de buscas na Cisjordânia. Durante a operação, o exército israelense deteve 25 palestinos na Cisjordânia
Foto: Reuters
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20 de junho - Como retaliação ao sequestro dos adolescentes israelenses, exército israelense mata adolescente palestino. Jovem foi baleado no peito e morreu em um hospital de Hebron
Foto: AFP
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22 de junho - Exército israelense continua operação contra o movimento islamita Hamas por causa do desaparecimento de três jovens judeus há nove dias. Outros dois palestinos são mortos em ações do Exército israelense
Foto: AP
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22 de junho - Adolescente israelense morre em explosão nas Colinas de Golã. Fato na Colinas de Golã (foto) coincide com uma espiral de tensão na região pelo suposto sequestro de três adolescentes israelenses em um cruzamento da Cisjordânia
Foto: Wikimedia
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29 de junho - Milhares de israelenses se reúnem para uma manifestação pedindo a libertação dos três adolescentes israelenses em falta, temidos raptadas na Cisjordânia em 12 de junho, em Tel Aviv, Israel
Foto: Oded Balilty
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29 de junho - Uma mulher israelense detém um cartaz com fotos dos três adolescentes israelenses em falta, temidos raptadas na Cisjordânia em 12 de junho
Foto: Oded Balilty
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30 de junho - Milicianos palestinos dispararam no começo da manhã desta segunda-feira 16 foguetes contra o sul de Israel, em uma nova reviravolta a uma escalada que começou com o suposto sequestro de três adolescentes na Cisjordânia.
Foto: Reuters
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30 de junho - As forças de segurança israelenses encontraram nesta segunda-feira os corpos de três adolescentes que desapareceram na Cisjordânia no começo do mês e confirmaram que de fato se trata dos estudantes seminaristas procurados desde 12 de junho
Foto: Oded Balilty
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01 de julho - Jovem palestino Yussuf Abu Zagher, 18 anos, foi morto pelo Exército israelense, em um ataque contra o campo de refugiados de Jenin, no extremo-norte da Cisjordânia
Foto: Mohammed Ballas
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01 de julho - Israel bombardeou dezenas de locais na Faixa de Gaza, atacando alvos do Hamas depois da descoberta dos corpos de três adolescentes cujo sequestro e morte o país atribuiu ao grupo militante palestino
Foto: Nasser Shiyoukhi
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01 de julho - Milhares de israelenses participam dos funerais pelos três adolescentes israelenses que foram sequestrados em 12 de junho na Cisjordânia
Foto: Gil Cohen Magen
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02 de julho - Pessoas observam os escombros da casa do palestino Ziad Awad, no sul da Cisjordânia. Israel demoliu a casa do palestino, preso este mês sob a acusação de ter matado à bala um policial israelense à paisana em abril, informou o Exército
Foto: Reuters
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03 de julho - Exército israelense confirmou que a Força Aérea atacou posições islamitas em represália ao disparo de cerca de 20 foguetes da Faixa de Gaza
Foto: Mohammed Salem
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04 de julho - Milhares de pessoas acompanharam a cerimônia entoando hinos e brandindo bandeiras; palestinos e policiais voltaram a entrar em confronto pelo terceiro dia consecutivo. Palestinos enfrentam a polícia israelense em um bairro árabe de Jerusalém
Foto: Baz Ratner
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07 de julho - Sete combatentes palestinos morreram e dois eram considerados desaparecidos após ataques na aéreos israelenses na madrugada de domingo para segunda-feira na Faixa de Gaza
Foto: Hatem Moussa
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08 de julho - Pelo menos 25 palestinos, incluindo crianças, morreram e quase 100 outros ficaram feridos em ataques israelenses contra a Faixa de Gaza, executados em resposta aos disparos de foguetes, de acordo com o serviço de emergência palestino.
Foto: AFP
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