Os mortos no atentado de sábado (15) contra um comboio de evacuados na região da o Rashidin, a oeste da cidade de Alepo, cheogu a 112, informou neste domingo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
A ONG lembrou que houve uma explosão contra vários ônibus de evacuados dos povoados de maioria xiita de Fua e Kefraya, que estavam estacionados em Rashidin. A fonte não descartou que o número de mortos aumente, porque há dezenas de feridos, alguns deles em estado grave.
O atentado ocorreu depois que um ônibus com evacuados de Fua e Kefraya, dois povoados de maioria xiita da província de Idlib (noroeste), esperavam na passagem de Al Rashidin para cruzar as áreas sob o controle das autoridades em Alepo.
Os veículos estavam estacionados nessa zona, quando uma pick up explodiu.
Por enquanto, nenhuma organização reivindicou este ataque. A agência de notícias oficial síria "SANA" acusou "terroristas" de terem perpetrado o atentado, enquanto grupos opositores atribuíram a responsabilidade às autoridades.
Fua e Kefraya estão assediados por várias facções islâmicas, entre as quais figura o Organismo de Liberdade do Levante, ex-filial de Al Qaeda, que dominam quase toda província de Idlib.
A evacuação de civis e combatentes de ambas localidades está sendo realizada em virtude de um acordo alcançado em março entre o grupo xiita libanês Hezbollah e Irã, aliados de Damasco, e a facção síria Exército da Conquista.
O pacto inclui também uma evacuação similar de civis e milicianos das populações de Madaya e Al Zabadani, ao noroeste de Damasco e rodeadas pelos leais ao presidente Bashar al-Assad.