Curdistão enviará 200 homens com armas pesadas a Kobani

O grupo terrorista Estado Islâmico tenta tomar o controle da cidade curdo-síria desde setembro

22 out 2014 - 13h47
<p>Combatente curdo peshmerga na linha de frente em Gwar, no norte do Iraque, em 23 de setembro</p>
Combatente curdo peshmerga na linha de frente em Gwar, no norte do Iraque, em 23 de setembro
Foto: Ahmed Jadallah / Reuters

O governo do Curdistão iraquiano mandará 200 membros de suas forças armadas, conhecidos como peshmergas, a Kobani, cidade curdo-síria assediada há mais de um mês pelo grupo Estado Islâmico (EI).

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O grupo será equipado com armamento pesado e entrará no local através da Turquia, explicou nesta quarta-feira o deputado curdo-iraquiano Aydin Marouf, membro da Frente Turcomana do Iraque, que participou da sessão fechada do parlamento do Curdistão em Erbil, onde foi tomada a decisão do envio.

É a primeira vez desde 1960 que tropas iraquianas farão uma missão fora do país. Segundo Marouf, o envio ocorre "por pedido do (presidente do Curdistão iraquiano Massoud) Barzani e com apoio da Turquia".

As tropas entrarão na Turquia pela fronteira comum entre as duas regiões e viajarão pelas províncias turcas no sul até chegar a Suruç, a cidade localizada à frente de Kobani.

Marouf destacou que os curdos da Síria têm pedido, principalmente, mais armas pesadas.

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A única via de acesso a Kobani, rodeada há mais de um mês pelos radicais, é a fronteira turca, onde o governo local impôs uma série de barreiras que só permitem a passagem de ambulâncias e, ocasionalmente, a entrada de ajuda humanitária ou refugiados da cidade que desejam voltar.

Na última terça-feira, o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, confirmou oficialmente a permissão dada aos peshmergas, mas acrescentou que o envio das tropas não tinha se concretizado porque as negociações ainda estavam em andamento.

Desvendando o Estado Islâmico

  
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