Dinamarca pagou seguro desemprego para combatentes do EI

Os dinamarqueses são o segundo maior grupo de jihadistas ocidentais entre os terroristas do Estado Islâmico

27 nov 2014 - 19h00
(atualizado às 19h40)
<p>Militantes do Estado Islâmico durante parada militar pelas ruas de Raqqa, no norte da Síria, em junho</p>
Militantes do Estado Islâmico durante parada militar pelas ruas de Raqqa, no norte da Síria, em junho
Foto: Stringer / Reuters

A Dinamarca pagou seguro desemprego para 28 cidadãos do país que foram à Síria para lutar ao lado do grupo jihadista Estado Islâmico, informaram nesta quinta-feira os serviços secretos dinamarqueses (PET).

Dos 28 beneficiários, 15 foram comunicados para devolver o dinheiro, oito estão sendo investigados e cinco não serão acionados por falta de provas, disse o PET ao jornal BT.

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"É extremamente importante não ser ingênuo", disse à imprensa a ministra da Justiça, Mette Frederiksen, sobre a origem das informações.

A Dinamarca é um dos países mais generosos do mundo em matéria de seguro desemprego, que pode chegar a 801 coroas (108 euros) por dia durante um período de até dois anos.

Entre os jihadistas ocidentais do EI, os dinamarqueses são o segundo maior grupo em número, atrás apenas dos belgas.

Segundo o PET, "há mais de 100" habitantes da Dinamarca lutando na Síria.

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