Egito bombardeia posições do Estado Islâmico na Líbia

Ação ocorre após o assassinato de 21 egípcios pelo grupo terrorista

16 fev 2015 - 07h20
(atualizado em 17/2/2015 às 14h25)
Vídeo divulgado pelo Estado Islâmico em 16 de fevereriro mostra a decapitação de 21 egípcios em uma praia da Líbia
Vídeo divulgado pelo Estado Islâmico em 16 de fevereriro mostra a decapitação de 21 egípcios em uma praia da Líbia
Foto: Reuters

O exército do Egito lançou na madrugada desta segunda-feira um ataque aéreo contra várias posições das milícias leais ao Estado Islâmico (EI) na Líbia após o assassinato ontem pelos jihadistas de 21 coptas.

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Em comunicado, as Forças Armadas egípcias assinalaram que estes ataques são em cumprimento de uma resolução do Conselho da Defesa Nacional, principal órgão de decisão de assuntos de segurança do Egito, e diante do direito "de defesa da segurança e da estabilidade de seu povo".

A chefia das Forças Armadas detalhou que os bombardeios foram "contra quartéis, posições, lugares de concentração e treinamento, e armazéns de armas" dos jihadistas leais ao EI em território líbio.

Pelo menos cinco civis, incluindo uma criança e duas mulheres morreram no ataque. O ataque foi contra a cidade de Derna, a mil quilômetros de Trípoli.

O exército egípcio alegou que ataque cumpriu seus objetivos "com exatidão" e os aviões das Forças Aéreas egípcias "voltaram sãos e salvos para suas bases" no Egito.

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As Forças Armadas advertiram que "esta resposta às ações criminosas de organizações terroristas dentro e fora do país é uma vingança ao sangue egípcio".

"É nosso dever e direito e cumpriremos porque os egípcios têm um escudo que protege a segurança nacional e um espada que amputa o terrorismo e o extremismo", alertaram.

O Estado Islâmico divulgou ontem um vídeo que mostra a execução de 21 coptas egípcios que foram sequestrados na cidade de Sirte, no norte da Líbia, por extremistas leais ao grupo jihadista.

Após o incidente, o presidente egípcio, Abdel Fattah al Sisi, advertiu que o Egito "se reserva ao direito de responder da maneira e no tempo que considerar adequados" ao assassinato.

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O ministro egípcio das Relações Exteriores, Sameh Shukri, viajou ontem à noite para Nova York para reuniões na ONU e no Conselho de Segurança para exigir uma reação internacional.

Desvendando o Estado Islâmico

  
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