O grupo Estado Islâmico (EI) perdeu até o momento 700 km2 de território no Iraque, o que corresponde a apenas 1% dos 55.000 km2 conquistados em 2014, de acordo com números do Departamento americano da Defesa.
"Trata-se de um percentual muito pequeno", reconheceu o porta-voz do Pentágono, o vice-almirante John Kirby, nesta sexta-feira.
"Esses territórios, reconquistados essencialmente pelas forças curdas no norte do Iraque, são importantes para o EI", porque se trata de "cidades, de zonas povoadas", afirmou.
O EI está, atualmente, "muito mais na defensiva" do que antes, afirmou, acrescentando que "já não os vemos tentando conquistar mais territórios", mas "proteger suas vias de comunicação".
O grupo jihadista "recruta crianças para combater, ou para cometer ações suicidas, o que pode significar que tem problemas de efetivos".
A organização perdeu ainda "milhões de dólares" em receita de petróleo, em função dos ataques da coalizão.
"Apesar desses avanços", continuou Kirby, "estamos conscientes de que continua sendo uma força com presença no Iraque e na Síria".
O porta-voz lembrou que os Estados Unidos "sempre disseram" que a guerra contra o EI "será um longo caminho".
Segundo números do Pentágono, as forças curdas controlam 56.000 km2 de territórios "pertinentes" (não desérticos), e as iraquianas, cerca de 77.000 km2. A superfície total do Iraque é de 437.000 km2.