Enfermeiras indianas sequestradas no Iraque são libertadas

Vítimas estavam presas em um hospital na cidade de Tikrit

4 jul 2014 - 09h11
(atualizado às 09h11)
<p>Menina muçulmana xiita participa de um protesto à luz de velas contra o conflito no Iraque, em Nova Delhi. Cerca de 50 enfermeiras indígenas do sul do estado de Kerala foram sequestradas</p>
Menina muçulmana xiita participa de um protesto à luz de velas contra o conflito no Iraque, em Nova Delhi. Cerca de 50 enfermeiras indígenas do sul do estado de Kerala foram sequestradas
Foto: Anindito Mukherjee / Reuters

Cerca de 50 enfermeiras indianas sequestradas por supostos militantes islâmicos no Iraque foram libertadas e em breve voltarão para casa, disse uma autoridade indiana nesta sexta-feira.

As enfermeiras, todas oriundas do Estado de Kerala, sul da Índia, foram levadas da cidade de Mosul, no norte do Iraque, para Erbil, a cerca de 80 quilômetros de distância, disse P. Sivadasan, assessor do ministro-chefe de Kerala, Oommen Chandy. Sivadasan afirmou que tanto ele quando Chandy conversaram com algumas das enfermeiras por telefone.

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As 46 enfermeiras estavam sem poder sair de um hospital na cidade de Tikrit, tomada por militantes havia semanas, mas foram retiradas de lá na quinta-feira contra sua vontade, disse o Ministério de Relações Exteriores da Índia.

“Elas estão todas a salvo e estão tentando voltar o mais rápido possível”, disse Chandy, que se reuniu com o chanceler indiano, Sushma Swaraj, em Nova Déli para discutir a questão.

As enfermeiras foram mantidas em um prédio em Mosul na quinta-feira à noite, onde receberam comida, disse C. C. Joseph, pai de duas das enfermeiras, Sona e Veena, após falar com elas. Ele disse não ter sido capaz de contatar suas filhas por telefone nesta sexta-feira.

O Estado Islâmico do Iraque o Levante (EIIL) e outros grupos militantes islâmicos sunitas tomaram o controle de cidades na Síria e no Iraque em uma rápida ofensiva nas últimas semanas.

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Além das enfermeiras, 40 trabalhadores indianos do setor de construção ainda são mantidos em cativeiro. Autoridades do Ministério de Relações Exteriores da Índia não estava imediatamente disponíveis para comentar a situação das enfermeiras.

Foto: Arte Terra

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