Estado Islâmico apedreja mulher até a morte por adultério

Membros do EI atiraram pedras contra a vítima até que ela morresse na área da "igreja antiga" na cidade síria de Al Bukamal

2 jun 2015 - 06h20
(atualizado às 07h46)
Milicianos xiitas Khalidiya chegam para apoiar milícias tribais sunitas e policiais locais que defendem a sua cidade contra os combatentes do Estado Islâmico
Milicianos xiitas Khalidiya chegam para apoiar milícias tribais sunitas e policiais locais que defendem a sua cidade contra os combatentes do Estado Islâmico
Foto: AP

Uma mulher foi apedrejada até a morte ontem pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI), que a acusou de ter cometido adultério, em uma região do nordeste da Síria, informou nesta terça-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Membros do EI atiraram pedras contra a vítima até que ela morresse na área da "igreja antiga" na cidade de Al Bukamal, situada na província síria de Deir ez Zor e perto da fronteira com o Iraque.

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Os assassinatos de civis por parte dos jihadistas são frequentes como uma forma de aterrorizar a população e como instrumento de propaganda.

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Na segunda-feira, cinco jovens da cidade de Al Majadin, também em Deir ez Zor, foram executados pelo EI, que os acusava de vários crimes.

Quatro deles morreram fuzilados pelos extremistas por supostamente terem lutado contra a organização radical. O quinto, acusado de "práticas indecentes com um homem", foi jogado do topo de um edifício, o método habitual do EI para executar homossexuais.

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De acordo com os números divulgados há quatro dias pelo OSDH, os radicais assassinaram 464 pessoas no último mês em seus domínios na Síria.

O EI proclamou há quase um ano um califado nos territórios que controla nesse país e no Iraque.

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