EI decapita mulheres em público pela 1ª vez na Síria

O grupo afirmou nesta terça-feira que as decapitações dos dois casais aconteceram por terem usado “medicamentos de magia”

30 jun 2015 - 09h13

O grupo terrorista Estado Islâmico decapitou duas mulheres e seus maridos no leste da Síria, na província de Deiz Ezzor, no domingo e nesta segunda-feira. Segundo a ONG Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, esta foi a primeira vez que os extremistas cometem este tipo de execução em mulheres em público. As informações são do Al Jazeera.

O grupo afirmou nesta terça-feira que as decapitações dos dois casais aconteceram por terem usado “medicamentos de magia”, ainda desconhecidos. “Esta é a primeira decapitação de mulheres com uso de espadas em público pelo EI, e aconteceu na Síria”, afirmou o chefe da ONG.

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A execução de um casal aconteceu no domingo, seguido pela execução do segundo casal na segunda-feira.

No ano passado, o EI revelou ter matado ao menos três mulheres curdas por decapitação em Kobane, mas a informação não foi confirmada.

Estado Islâmico e as execuções

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O Observatório Sírio disse nesta semana que documentou 3.027 execuções realizadas pelo grupo terrorista desde a declaração de seu "califado" no ano passado, incluindo 1.787 civis, sendo 74 crianças.

Mais da metade das pessoas executadas era formada por civis e mais da metade dos civis eram membros da tribo sunita Shaitat, que se revoltaram contra o EI no sul da cidade de Deir Ezzor, em agosto de 2014.

O Estado Islâmico decapitou trabalhadores voluntários britânicos e americanos, jornalistas americanos e japoneses, soldados curdos e sírios. No que diz respeito às mulheres, o Observatório documentou que apenas no final de agosto do ano passado, 300 mulheres iáziges foram mortas na Síria.

Fonte: Terra
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