O grupo Estado Islâmico (EI) executou nos últimos dias ao menos quatro mulheres no norte do Iraque, entre elas duas médicas e uma política, indicou neste sábado fontes médicas e humanitárias.
Os jihadistas mataram na quarta-feira duas médicas e uma estudante de direito em Mossul, a segunda cidade do Iraque, que foi tomada pelo EI em junho, indicou Hanaa Edwar, uma militante dos direitos humanos que dirige a associação Al-Amal.
Na semana passada, os jihadistas executaram Imane Mohammed Yunos, ex-deputada sunita da Frente Turcomana do Iraque na cidade de Tal Afar, a oeste de Mossul, perto da fronteira síria, indicou Ali al-Bayati, que dirige uma fundação para a defesa dos direitos da minoria turcomana.
No dia 22 de setembro, o EI executou uma conhecida defensora dos direitos das mulheres, Samira Saleh al-Nuaimi, que teria denunciado nas redes sociais a destruição pelo EI de vestígios do patrimônio cultural iraquiano.