O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) sequestrou pelo menos 90 cristãos assírios na região nordeste da Síria, anunciou nesta terça-feira o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
"Na segunda-feira, o EI atacou Tal Shamiran e Tal Hermuz, duas localidades assírias da província de Hasake, e levou 90 moradores", afirmou à AFP o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.
Os assírios são cristãos nestorianos, uma corrente do cristianismo condenada pelo concílio de Éfeso no ano 431 pelas divergências sobre a natureza de Cristo. Também estão muito presentes no Iraque.
Irmã de jovem que fugiu para a Síria faz apelo emocionado
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Parte da província de Hasake está controlada pelos curdos e outra pelos jihadistas do EI. As forças pró-governo sírias estão presentes na cidade de mesmo nome.
As unidades de proteção do povo curdo (YPG), a principal milícia curda síria, realizam uma ofensiva na região e assumiram o controle de 24 vilarejos com o objetivo de tomar a localidade de Tal Hamis, em poder dos jihadistas e alvo de bombardeios da coalizão liderada pelos Estados Unidos.
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As YPG também iniciaram uma ofensiva na província de Raqa, reduto do EI mais ao oeste, e assumiram o controle de 19 vilarejos.
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Malak, 13, olha pela janela do apartamento onde mora com seu pai e outros dois refugiados em Atenas
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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O refugiado sírio Malak, 13 anos, já não vai à escola há dois anos.Seu pai Fewaz, 44, está preocupado quanto ao futuro do filho e seu bem-estar psicológico. Embora a relação seja tumultuada às vezes, os dois formaram uma união forte durante esse tempo no exílio
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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Fewaz prepara a refeição em uma cozinha minúscula no apartamento comunitário que ele compartilha com seu filho Malak e outros duas pessoas. Depois de fugir da Síria, Fewaz e sua família fizeram seis tentaitvas perigosas de cruzar o Mar Mediterrâneo, mas foram barrados diversas vezes
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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Fewaz mostra a foto de sua esposa. Depois que a família conseguiu chegar à Grécia, ela e os outros dois filhos continuaram a jornada para o norte para pedir asilo na Alemanha. Já Fewaz foi se juntar a Malak na Grécia e até que os dois possam se reunir com o resto da família, suas vidas estão recheadas de incertezas
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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Malak passa o tempo no parque no bairro pobre em Atenas, onde mora com seu pai, Fewaz. Eles fugiram da Síria em 2012 e, como estrangeiro, Malak tem dificuldades em fazer amigos, embora esteja estudando o idioma
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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: O sírio Fewaz trata de um ferimento em sua usando a água da torneira do banheiro após cair e machucar seu braço. Sem direito a auxílio médico do governo da Grécia, refugiados como Fewaz apelam para ajuda de ONGs ou seus próprios recursos em casos de doenças ou ferimentos
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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Fewaz, 44 anos, com seu braço enfaixado após um acidente, conversa com o jovem Malak. Pai e filho se sentem invisíveis na sociedade grega
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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Malak, 13 anos, refugiado sírio que vive em Atenas com seu pai, deixa o prédio onde mora para andar de bicicleta. Há dois anos que ele não vê sua mãe e irmãos. Na Grécia, ele e o pai têm uma relação às vezes tumultuada, mas ao mesmo tempo mantém uma união forte
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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O sírio Fewaz e seu filho Malak passam algum tempo no pátio perto de seu apartamento em Atenas. A concentração de imigrantes em seu bairro os mantém isolados da sociedade grega
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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O pai de Malak teme pela segurança de seu filho, especialmente após uma onda de ataques contra imigrantes na Grécia
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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O refugiado sírio fewaz e seu filho adolescente Malak dormem em uma cama improvisada. Apesar dos desentendimentos entre os dois, pai e filho confortam-se mutuamente da dor de estarem separado do resto da família e longe de sua terra natal
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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Fewaz senta em um banco na praça e apesar de possuir a permissão para ficar na Grécia, ele tem seus movimentos restringidos e é proibido de circular por quatro cidades gregas, incluindo Atenas. Ele e seu filho Malak aguardam para serem reunidos com o resto da família, que está na Alemanha
Foto: UNHCR/ A.DAmato
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