Os jihadistas do Estado Islâmico (EI) assumiram o controle nesta segunda-feira dos setores rebeldes de Deir Ezzor, a maior cidade do leste da Síria, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
O Estado Islâmico controla agora metade desta cidade e o regime a outra metade depois da retirada dos rebeldes. Outros grupos rebeldes juraram lealdade aos jihadistas, segundo a ONG opositora.
"Somente a segunda metade da cidade, o aeroporto militar, situado na periferia, e alguns povoados da província estão ainda fora do controle do EI", afirmou Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH.
Segundo a ONG, os setores rebeldes foram expulsos depois do fracasso em suas negociações com EI, que no final de junho proclamou um "califado" nas zonas de controla no Iraque e Síria.
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Fotos publicadas na internet indicam que dezenas de membros do Exército iraquiano capturados foram executados por terroristas do Estado Islâmico no Iraque e Levante (EIIL)
Foto: WELAYAT SALAHUDDIN
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As fotos, disponibilizadas pelo próprio grupo, foram obtidas por agências de notícias, mas não puderam ter sua autenticidade comprovada.
Foto: WELAYAT SALAHUDDIN
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Os insurgentes dizem ter tirado as fotos, publicadas no Twitter, na província de Saladino, ao norte da capital Bagdá.
Foto: WELAYAT SALAHUDDIN
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Os jihadistas indicam na legenda de uma das fotos que executaram centenas de soldados. Nas fotos analisadas pela AFP, aparecem dezenas de cadáveres
Foto: WELAYAT SALAHUDDIN
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De terça-feira a quinta-feira, os jihadistas tomaram a segunda maior cidade do Iraque, Mossul, sua província (Nínive, norte), Tikrit e outras regiões da província de Saladino, além de outros setores nas províncias de Diyala (no leste) e Kirkuk (no norte).
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As forças de segurança, que se retiraram em debandada diante do avanço dos extremistas, parecem, no entanto, estar se recuperando, e no sábado tomaram as localidades de Ishaqi e Muatasam, na província de Saladino, perto de Bagdá.
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No sábado já haviam sido encontrados os corpos carbonizados de 12 policiais na cidade de Ishaqi, ao norte de Bagdá.
Foto: WELAYAT SALAHUDDIN
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