As Forças Armadas dos Estados Unidos realizaram 14 ataques aéreos nesta quarta-feira no Iraque, perto da estratégica represa de Mossul, dentro da campanha iniciada para ajudar as tropas iraquianas a repelir o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
Os ataques destruíram ou danificaram seis veículos Humvees, três armazéns de artefatos explosivos improvisados (IED) e dois veículos armados, informou o Comando Central americano em comunicado.
As incursões aéreas, que foram realizadas com aviões tripulados e outros dirigidos por controle remoto, foram bem-sucedidas, segundo a mesma fonte.
Desde o último dia 8, o Comando Central realizou 84 ataques aéreos no Iraque visando "apoiar os esforços humanitários" e "proteger" americanos no país, disse o Comando Central em comunicado.
O Departamento de Defesa dos EUA confirmou na segunda-feira que as Forças de Segurança iraquianas retomaram o controle da represa de Mossul e estão trabalhando com as forças de defesa curdas para expandir seu controle na região.
Os EUA enviam mais militares ao Iraque
O Pentágono analisa a possibilidade de enviar "cerca de 300" soldados americanos ao Iraque, a pedido do Departamento de Estado, indicou nesta quarta-feira uma autoridade americana.
Com este aumento das tropas, destinado à proteção das instalações diplomáticas americanas, eleva-se a 1.150 o número de soldados e conselheiros militares que os Estados Unidos mantém mobilizados no Iraque, país que enfrenta os jihadistas do Estado Islâmico.
Questionada sobre o pedido de seu ministério, Marie Harf, porta-voz da diplomacia americana, disse que não tinha conhecimento desta informação.
Atualmente, cerca de 850 soldados e assessores militares estão no Iraque, pouco mais de dois anos e meio após a retirada das tropas americanas do país.
Sua missão é proteger os funcionários e prédios diplomáticos americanos e apoiar o Exército iraquiano e as forças curdas dos peshmergas contra os extremistas sunitas, que avançam no norte do Iraque desde o início de junho.
Com informações da EFE e AFP.