As Unidades de Proteção do Povo Curdo conseguiram recuperar as áreas da cidade de Kobani, no norte da Síria, próxima da fronteira com a Turquia, que tinham sido tomadas por jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI), informou neste sábado o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
Segundo o Observatório Sírio, os enfrentamentos terminaram depois de as milícias curdas conseguirem controlar um colégio no centro da cidade onde os jihadistas do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) resistiam.
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As unidades curdas detonaram as instalações do colégio nesta manhã e junto com a segurança curda começaram a revistar a área em busca de membros do EI.
Desde a madrugada da quinta-feira, a cidade assiste a combates entre as Unidades de Proteção do Povo, milícias curdo-sírias, e os jihadistas, que se infiltraram no interior da cidade disfarçados de milicianos curdos e de milicianos rebeldes.
O Observatório acrescentou que pelo menos 174 civis, entre eles dezenas de crianças e mulheres, morreram nestes três dias de combates.
Kobani se transformou em símbolo da resistência curda contra o EI, ao suportar durante mais de quatro meses, entre setembro e janeiro, a ofensiva dos radicais, que no final foram expulsos.
Coincidindo com o ataque ao enclave curdo, o EI também lançou outra ofensiva para tomar o controle dos bairros em poder do regime em Al Hasaka, onde, segundo ativistas, conseguiu dominar um quarto da cidade.