Hamas reivindica disparos de foguetes em aeroporto de Israel

Três disparos aconteceram nesta sexta-feira, em Tel Aviv, um dia após retorno de voos americanas e europeias no local

25 jul 2014 - 09h05
Três disparos com foguetes foram realizados no aeroporto da cidade nesta sexta-feira
Três disparos com foguetes foram realizados no aeroporto da cidade nesta sexta-feira
Foto: Baz Ratner / Reuters

O braço armado do movimento islamita palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza, reivindicou nesta sexta-feira o disparo de três foguetes contra o aeroporto de Tel Aviv, um dia após a retomada dos voos das companhias aéreas americanas e europeias.

O braço armado do Hamas, a Brigada Ezzedin al-Qassam, "lançou três foguetes de tipo M75 às 11h45 locais (05h45 de Brasília) contra o aeroporto Ben Gurion", afirma um comunicado.

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Consultado pela AFP, o exército israelense limitou-se a informar que "dois foguetes foram interceptados sobre a metrópole de Tel Aviv".

Os foguetes M75 são uma versão local do Fajr-5, de fabricação iraniana. Seu alcance de 80 km permite que alcancem Tel Aviv e Jerusalém Oriental a partir da Faixa de Gaza.

A Agência Federal da Aviação Americana (FAA) levantou na quarta-feira sua proibição de voos partindo e chegando a Tel Aviv, mas advertiu que a situação ainda é muito instável.

Todas as companhias americanas e a maioria das europeias interromperam seus voos na noite de terça-feira após a queda de um foguete perto do aeroporto. Algumas, como Air France e Lufthansa, ainda não os retomaram.

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O Hamas havia classificado de grande vitória a suspensão dos voos.

Outro soldado israelense morre na Faixa de Gaza

Um soldado israelense morreu nesta sexta-feira ao norte da Faixa de Gaza, o que eleva para 33 o número de militares mortos desde o início da operação contra o Hamas em 8 de julho, informou o exército hebreu.

Este é o maior número de baixas no exército israelense desde sua guerra contra o Hezbollah libanês em 2006, quando perdeu 119 efetivos. Yair Ashkenazy, de 36 anos, era um dos reservistas chamados para participar na operação "Barreira de Proteção", acrescentou o exército israelense em um comunicado.

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