Human Rights Watch acusa Israel de crimes de guerra em Gaza

ONG, com sede em Nova York, publicou um relatório nesta quinta-feira descrito por ela mesma como a primeira documentação aprofundada dos incidentes

11 set 2014 - 12h37
Entre os dias 8 de julho e 27 de agosto, mais de 2100 palestinos morreram na Faixa de Gaza
Entre os dias 8 de julho e 27 de agosto, mais de 2100 palestinos morreram na Faixa de Gaza
Foto: BBC News Brasil

A Human Rights Watch acusou Israel de cometer crimes de guerra ao atacar três escolas das Nações Unidas na Faixa de Gaza durante os combates de julho e agosto, matando civis palestinos que buscaram abrigo lá.

A ONG, com sede em Nova York, publicou um relatório nesta quinta-feira descrito por ela mesma como a primeira documentação aprofundada dos incidentes, que aconteceram durante um conflito de 50 dias entre Israel e militantes palestinos, encerrado COM um cessar-fogo em 26 de agosto.

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“Três ataques israelenses que danificaram escolas de Gaza que abrigavam pessoas desabrigadas causaram diversas baixas civis em violação às leis de guerra”, disse A HRW no relatório, baseado em entrevistas com testemunhas e pesquisa de campo no enclave dominado pelo Hamas.

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O grupo também disse estar cético sobre a credibilidade de cinco investigações criminais anunciadas pelos militares de Israel na quarta-feira sobre suas operações de guerra em Gaza.

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A HRW disse que 45 pessoas, incluindo 17 crianças, foram mortas dentro ou perto das “bem-sinalizadas escolas” nos ataques de 24 de julho no norte de Gaza, em 30 de julho no campo de refugiados de Jabalya e em 3 de agosto em Rafah, sul do enclave.

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