O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) queimou vivos neste sábado (21) pelo menos 43 moradores da área de Al Bagdadiya, na província de Al-Anbar, no Iraque, que tinha sido previamente controlada pelos extremistas, informou uma fonte de segurança.
Os membros do EI trancaram em uma jaula os sequestrados, em sua maioria policiais e integrantes dos Conselhos de Salvação (milícias sunitas pró-governo), antes de atear-lhes fogo, explicou a fonte. O grupo radical havia sequestrado estas pessoas há mais de uma semana na área de Al Bagdadiya.
Este assassinato é similar ao ocorrido semanas atrás, quando o EI mostrou em um vídeo como queimou vivo o piloto jordaniano Moaz Kasasbeh, capturado na Síria em dezembro depois que seu avião caiu durante uma operação da coalizão internacional contra os jihadistas.
No último dia 17 de fevereiro, o EI executou e queimou mais de 40 pessoas nesta mesma região, em sua maioria membros da polícia e dos Conselhos de Salvação.
A província de Al-Anbar está em sua maioria sob o controle dos militantes radicais e Al Bagdadiya era uma das poucas cidades que se mantinha em poder do governo iraquiano.
Os Estados Unidos, que lideram a aliança internacional contra o EI, têm 300 militares na base de Ain al Assad, situada a cerca de 15 quilômetros de distância de Al Bagdadiya e que sofreu nos últimos dias tentativas de ataque frustradas por parte do grupo extremista.