Iraque: Badgá está fora de perigo imediato; EUA pode esperar

Norte-americanos estão estabelecendo um centro de conexão de inteligência para ajudar a melhorar a qualidade da inteligência iraquiana

19 jun 2014 - 17h22
O presidente norte-americano, Barack Obama (centro), recebe parlamentares no Salão Oval da Casa Branca para discutir a situação no Iraque, em Washington, nos Estados Unidos, nesta quarta-feira. 18/06/2014
O presidente norte-americano, Barack Obama (centro), recebe parlamentares no Salão Oval da Casa Branca para discutir a situação no Iraque, em Washington, nos Estados Unidos, nesta quarta-feira. 18/06/2014
Foto: Kevin Lamarque / Reuters

Forças iraquianas bloquearam uma ameaça à capital Bagdá, o que significa que ataques aéreos dos Estados Unidos não são necessários para conter o avanço dos combatentes sunitas, disse um aliado sênior do primeiro-ministro, Nuri al-Maliki, nesta quinta-feira.

O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou nesta quinta-feira que enviaria até 300 conselheiros militares ao Iraque. O país já pediu suporte aéreo para suas forças que lutam contra combatentes do Estado Islâmico no Iraque e no Levante.

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O aliado sênior de Maliki recebeu bem o anúncio de Obama e disse que os conselheiros ajudariam a identificar alvos no grupo rebelde que poderiam ser atingidos por ataques aéreos no futuro, agora que a necessidade urgente de proteger a capital diminuiu.

"Os EUA estão preparados para bombardear certos locais, mas uma vez que a ameaça a Bagdá foi removida, ganhou-se tempo", disse o político, membro líder da coalizão de Maliki no governo, falando sob a condição de não ser identificado.

Ele disse que norte-americanos estão estabelecendo um centro de conexão de inteligência para ajudar a melhorar a qualidade da inteligência iraquiana, que o político descreveu como insuficiente.

Foto: Arte Terra

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