Israel anula libertação de prisioneiros palestinos

Media está elacionada à decisão palestina de solicitar a adesão a 15 acordos e tratados internacionais

3 abr 2014 - 15h33
<p>Um homem israelense fica ao lado de retratos de israelenses que foram mortos por militantes palestinos, perto de uma barraca de protesto contra a libertação de prisioneiros palestinos, em frente à residência do primeiro-ministro em Jerusalém, em 1 de abril</p>
Um homem israelense fica ao lado de retratos de israelenses que foram mortos por militantes palestinos, perto de uma barraca de protesto contra a libertação de prisioneiros palestinos, em frente à residência do primeiro-ministro em Jerusalém, em 1 de abril
Foto: AFP

Israel anulou a libertação do último grupo de prisioneiros palestinos prevista no âmbito das negociações de paz, indicaram nesta quinta-feira fontes próximas às negociações.

A chefe da delegação israelense, Tzipi Livni, comunicou ao seu colega palestino que Israel se negava a cumprir com a promessa de libertação de 26 prisioneiros devido à decisão palestina de solicitar a adesão a 15 acordos e tratados internacionais, indicou a fonte.

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Livni, também ministra da Justiça, reuniu-se na véspera em Jerusalém com o emissário americano Martin Indyk e o negociador palestino Saëb Erakat.

Ela disse à parte palestina que nenhuma gestão unilateral fará avançar as negociações e pediu aos palestinos que desistam da decisão de aderir aos tratados internacionais, segundo uma das fontes.

Em julho passado, em função do acordo patrocinado pelos Estados Unidos, a Autoridade Palestina aceitou suspender qualquer trâmite de adesão aos organismos e convenções internacionais durante nove meses de negociações em troca da libertação de prisioneiros palestinos detidos em Israel desde 1993.

Três grupos de prisioneiros foram libertados, mas, para proceder à quarta e última libertação, Israel exigiu um prolongamento das negociações além do prazo de 29 de abril.

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Os palestinos rejeitaram esta condição extra e por isso Israel se negou a libertar os prisioneiros em 29 de março, como estava previsto no acordo.

Em represália, o presidente da Autoridade Palestina decidiu retomar o processo de adesão a várias agências e tratados internacionais da ONU.

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