Israel e os palestinos prometeram nesta segunda-feira (29) que irão investigar os supostos crimes de guerra cometidos por suas forças durante a guerra de Gaza em 2014 em meio aos clamores crescentes pelo fim da impunidade dos dois lados.
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Durante um debate de três horas muitas vezes virulento no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), boicotado por Israel, o presidente do fórum em Genebra repreendeu os enviados da Arábia Saudita e da Venezuela por se referirem a Israel como um “regime racista” e à sua “agressão genocida”.
O conselho examinou um relatório produzido pelos investigadores da ONU na semana passada segundo o qual Israel e grupos militantes palestinos cometeram abusos graves contra a lei humanitária internacional durante o conflito em Gaza que podem equivaler a crimes de guerras.
“Este relatório será mais uma fonte de informação de nossa investigação interna”, afirmou o embaixador de Israel, Eviatar Manor, aos repórteres no edifício da ONU em Genebra enquanto centenas de manifestantes pró-Israel faziam uma passeata do lado de fora.
“Um número substancial de casos foi analisado, investigado e encerrado. Há cerca de 100 casos ainda abertos. Os supostos crimes de guerra são crimes muito, muito sérios”.