Jihadistas apedrejam e matam mulher por suposto adultério

Um vídeo divulgado nesta terça-feira mostra o pai da mulher junto de membros do EI que apedrejam a mulher, que está amarrada e é colocada dentro de um buraco

21 out 2014 - 08h13
(atualizado às 08h17)
Em um vídeo divulgado pelos jihadistas, a mulher aparece amarrada e recebe pedradas de vários homens ao seu redor
Em um vídeo divulgado pelos jihadistas, a mulher aparece amarrada e recebe pedradas de vários homens ao seu redor
Foto: Twitter

Membros do grupo radical Estado Islâmico (EI) apedrejaram uma mulher acusada de adultério na província de Hama, no centro da Síria, segundo um vídeo publicado nesta terça-feira pelos jihadistas na internet.

No início da gravação, que dura pouco mais de cinco minutos, a mulher aparece em frente ao seu pai e a um combatente do EI, que afirma que este será o primeiro apedrejamento por adultério nesta região.

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A mulher pede clemência ao longo do vídeo, mas seu pai rejeita taxativamente perdoá-la, apesar do membro do EI tentar convencê-lo.

O pai decide "transferir" a decisão de perdoar para "Deus Todo-poderoso".

Logo em seguida a mulher é levada para um buraco cavado na terra, rodeado por combatentes do EI que lançam pedras até que morra.

O pai dela também participou do apedrejamento, mostrou o vídeo, cuja autenticidade não pôde ser verificada de forma independente. A data do apedrejamento é desconhecida.

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O Observatório Sírio de Direitos Humanos afirmou que a execução aconteceu no norte da província de Hama, onde há amplas zonas tomadas pelo EI.

Nos dias 17 e 18 de julho, outras duas sírias foram assassinadas da mesma maneira na província de Al Raqqah, no norte do país e bastião principal do EI na Síria, por acusações semelhantes.

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